Paratleta de Ribeirão Preto disputará Jogos Mundiais Militares nesta quarta-feira, 23
Matheus Benine competirá na prova de arremesso de peso; evento esportivo ocorre em Wuhan, na China
Representante de Ribeirão Preto na 7ª edição dos Jogos Mundiais Militares (7JMM), realizados em Wuhan, na China, até o dia 28 de outubro, o paratleta Matheus Benine, integrante da equipe de Atletismo Paralímpico do município, disputará nesta quarta-feira, 23, a prova de arremesso de peso.
A equipe brasileira é composta por 491 membros, divididos entre militares e equipe técnica. Os 349 atletas que compõem a equipe defenderão a bandeira brasileira em 29 modalidades, como atletismo, boxe, futebol, paraquedismo e tiro esportivo. São militares de carreira e, na sua maior parte, integrantes do Programa de Atletas de Alto Rendimento (PAAR), do Ministério da Defesa.
“Ter a possibilidade de ver um atleta da nossa equipe participar de um evento mundial como este, que leva o nome de Ribeirão Preto e do Brasil para o mundo, nos traz um sentimento de felicidade”, afirmou a treinadora Marisa Belisário.
Considerado o terceiro maior evento esportivo mundial, a equipe brasileira conta com atletas olímpicos renomados, como os ginastas Arthur Nory e Arthur Zanetti, a judoca Rafaela Silva, a maratonista aquática Ana Marcela, e os nadadores Fernando Scheffer e Etiene Medeiros.
“Quando iniciei os treinamentos no paratletismo, nunca imaginei chegar à China para competir. Graças aos treinos e bons resultados, alcancei uma boa classificação no ranking nacional e, sendo militar reformado da Aeronáutica, fui convocado para representar o Brasil no arremesso de peso”, afirmou Matheus Benine.
Realizados desde 1995, a cada quatro anos, os Jogos Mundiais Militares são de responsabilidade do Conselho Internacional do Desporto Militar (CISM) e, por meio das atividades, visa estabelecer relacionamentos amigáveis entre os esportistas de todas as Forças Armadas. Além disso, a competição é uma oportunidade de treinamento para os jogos olímpicos.
“Tem sido uma experiência diferente, conhecendo uma cultura nova e interagindo com pessoas do mundo todo. Mesmo que não volte com a medalha de ouro no peito, terei a certeza do sentimento de dever cumprido, pois vou dar meu melhor”, concluiu o atleta.
Foto: Divulgação
