Secretário do Futebol defende nova legislação para o esporte

Secretário do Futebol defende nova legislação para o esporte

Rogério Hamam visitou o Botafogo nesta terça, 1, um dos clubes que aderiu ao ProFut

Para o secretário nacional de futebol do Ministério do Esporte, Rogério Hamam, é preciso que seja criada uma legislação exclusiva para o futebol, para se identificar quais são os objetivos e direitos de clubes e jogadores de futebol.

Hamam, que esteve em Ribeirão Preto nesta terça-feira, 1º de março, visitou o Estádio Santa Cruz, já que o Botafogo é um dos clubes que aderiram ao ProFut, programa do Governo Federal que renegocia as dívidas dos clubes brasileiros.

No encontro com o presidente do Pantera, Gérson Engracia, o secretário ouviu cobranças para que os times pequenos sejam olhados com mais atenção para que possam ter mais recursos para sobreviver, já que, segundo Engracia, os investimentos da equipe são muito limitados, e por isso, a revisão das dívidas é vista com bons olhos.

“Assumimos o nosso mandato em abril do ano passado, conseguimos o acesso à Série C. Enquanto o Corinthians foi campeão da Série A e recebeu R$ 10 milhões, nós recebemos um troféu e 50 medalhas. A não ser uma ajuda de transporte e estadia”, disse o presidente, que destaca que por isso, um dos principais “reforços” para temporada foi o ProFut.

“É muito importante, veio para ficar e, com muitas dificuldades, estamos honrando com nossas obrigações. O futebol brasileiro precisa passar por isso. E nossos maiores investimentos são o Profut e o FGTS. É uma carga muito grande”, declarou.

Hamam acredita que isso cria um novo parâmetro para o gerenciamento do futebol, e vislumbra até com a possibilidade da criação de uma liga para gerir os campeonatos, o que para ele trará mais organização e rendimento para os clubes, porém, antes disso é preciso olhar para os times menores.

“A legislação precisa ser reformada, além de ser criada uma legislação especifica para o futebol. É preciso ser identificado um documento que encontre os benefícios de todos. Desde os atletas, que passam a maior parte do ano desempregados, até as instituições”, aponta o secretário.

Foto: Agência Botafogo

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