‘Tocha me motivou a treinar para as Olimpíadas de Tóquio’, diz Guega
Tocha me motivou a treinar para as Olimpíadas de Tóquio, diz Guega

‘Tocha me motivou a treinar para as Olimpíadas de Tóquio’, diz Guega

Atleta cogitou se aposentar após Rio 2016, mas abriu mão da competição para poupar seu cavalo e foi convidado a conduzir a Tocha Olímpica

Em coletiva de imprensa realizada neste sábado, 16, em Ribeirão Preto, pelo Comitê Olímpico Organizador Rio 2016, alguns dos atletas e ex-atletas que carregarão a Tocha Olímpica nesta segunda-feira, 18, conversaram com jornalistas sobre a expectativa de percorrerem o trajeto de 200 metros conduzindo a chama olímpica pelas ruas da cidade.

O atleta Serguei Fofanoff – o Guega – é o cavaleiro que mais defendeu o Brasil em competições internacionais e ele é um dos convidados para carregar o símbolo dos Jogos Olímpicos.

Com quatro participações em Jogos Olímpicos – Barcelona (1992), Atlanta (1996), Sydney (2000) e Londres (2012) – ele participaria de sua quinta olimpíada neste ano. Ele chegou a dizer, em entrevista à Revista Revide, que se aposentaria após os Jogos Olímpicos, no entanto, como ele mesmo citou, “a vida de um atleta é feita de altos e baixos”, e ele não participará desta edição dos Jogos.

Os principais animais que Guega utilizaria para as competições no Rio de Janeiro tiveram problemas. O macho Aspen – mais experiente – apresentou uma inflamação em um dos ligamentos e a fêmea Estiva TW apresentou uma inflamação dentro do casco. “Eu até poderia esperar dois meses para que o Aspen se recuperasse, mas a inflamação poderia voltar ou até uma coisa mais séria poderia acontecer. Para não correr o risco de ter que sacrificá-los, como protetor dos animais, decidi abrir mão dos Jogos”, destacou o atleta.

Em seu pronunciamento, Fofanoff afirmou que treinará para estar entre os atletas que representarão o Brasil nos Jogos Olímpicos de 2020, que serão realizados em Tóquio. “Conduzir a tocha será uma honra, e a chama olímpica me inflamou de tal maneira que farei de tudo para estar em Tóquio”, disse.  

Ao término do evento, os atletas e ex-atletas que participaram da coletiva posaram para as fotos ao lado da Tocha Olímpica. O ciclista Thiago Nardin, que é reserva de um dos atletas da equipe olímpica, aproximou-se de Guega para parabenizá-lo pelas palavras. “O discurso dele foi muito incentivador, é um grande atleta, já esteve em quatro Olimpíadas  e as palavras dele só  me motivaram ainda mais para seguir e, caso eu não vá pra essa, tentar a próxima”, completou o ciclista.

Amor ao esporte

O ex-goleiro do Palmeiras e do Ferroviária, Sérgio Luiz Bergantin, mora há aproximadamente dois anos em Ribeirão Preto. O ex-atleta e professor de Educação Física em Araraquara desenvolve um trabalho que atende a aproximadamente 5 mil crianças carentes com diversas modalidades esportivas. “Os condutores estão divididos em dois grupos, um com atletas e ex-atletas, e outro com as pessoas que, de alguma maneira, contribuíram para o esporte. Para o esportista, carregar a Tocha Olímpica, simboliza o coroamento de sua carreira dentro do esporte e isso vai ser muito significativo para esse grupo da qual eu faço parte”, conclui Bergantin.

Ao todo, 120 foram escolhidos para conduzirem a Tocha Olímpica.


Foto: Bruno Silva

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