Estação da Luz pode ser liberada neste domingo

Estação da Luz pode ser liberada neste domingo

Prédio foi atingido por incêndio que destruiu o Museu da Língua Portuguesa, na última segunda-feira

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, visitou o prédio da Estação da Luz e do Museu da Língua Portuguesa para verificar como estão caminhando as obras emergenciais executadas pela empresa Concrejato, para que o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) possa fazer uma nova vistoria para saber quando a estação de trem e metrô poderá ser liberada.

A Estação da Luz foi parcialmente atingida pelo incêndio que destruiu o Museu da Língua Portuguesa no último dia 21. Desde então, a circulação das composições do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) está paralisada. Segundo o governador, uma inspeção do IPT pode ser feita neste domingo, 27, caso as obras sejam finalizadas.

“A prioridade é liberar a CPTM e o Metrô. A Concrejato já está aqui para fazer o mais emergencial para a entrada do IPT, que vai liberar, ou não, a passagem de três das quatro vias e plataformas. Todo o trabalho está sendo feito hoje (sábado, 26) e vai ser feito amanhã (domingo, 27) também. O IPT nos dirá se será necessária mais alguma medida de segurança. Se for concluído o trabalho de fixação das paredes e a retirada de parte dos escombros, o IPT deve ser chamado”, disse o governador.

De acordo com Alckmin, as imagens das câmeras de segurança já começaram a ser analisadas pela Secretaria de Segurança Pública, que deve concluir um laudo com as causas do incêndio em até 15 dias. “A impressão lá dentro [do museu] é desoladora, uma tragédia. Mas quero reafirmar nosso compromisso em restaurar o prédio. O prazo de restauro será o menor possível, mas não dá para dizer quanto tempo.”

O governador informou que, inicialmente, os custos da reforma emergencial estão sendo cobertos pela organização social responsável pelo Museu da Língua Portuguesa, mas ressaltou que o seguro do prédio já foi acionado.

Segundo o engenheiro responsável pelas obras, Renato Lopes, da Concrejato, o trabalho continua sendo o de remover as peças com risco de queda, como vigas e treliças de madeira. “Como elas não estão estáveis, qualquer movimentação pode fazer com que caiam e levem outras peças. A parede que faz divisa com a estação também continua a ser escorada por estruturas de metal e cabos de aço”, disse Lopes.

Foto: Gilberto Marques/Divulgação

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