Manifestantes vão a ato em Ribeirão para formar opinião

Manifestantes vão a ato em Ribeirão para formar opinião

Cerca de 400 pessoas, segundo a Polícia Militar, participaram de manifestação no Centro de Ribeirão Preto, nesta quarta-feira, 30

Na manifestação pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), realizada na manhã desta quarta-feira, 30, em Ribeirão Preto, e que reuniu cerca de 400 pessoas, de acordo com a Polícia Militar, alguns empresários e comerciantes fecharam as portas de lojas, em apoio ao ato. A medida também tinha como objetivo que os funcionários participassem.

O comerciante Flavio Müller Correa fechou a loja, bem em frente ao local onde as pessoas que participaram do protesto estavam – na Rua Visconde de Inhaúma, entre as praças XV de Novembro e Carlos Gomes - por acreditar que manifestações do tipo irão ajudar a mudar “o que está acontecendo de errado”, e para que haja punição contra os políticos envolvidos de comissão. “Vale a pena fechar a loja, porque precisamos lutar”, afirmou.

A manifestação chamou a atenção de diversas pessoas que passavam pelo local, mesmo as que não foram propriamente ao protesto. A atendente de telemarketing Ana Carolina Torres parou na Praça Carlos Gomes para ouvir os discursos, isso para poder formar uma opinião.

“Resolvi parar para tentar chegar a uma convicção sobre os problemas do País. Entendo que não dá para ficar com o PT do jeito que está. Eu estava desempregada e evitava de deixar currículo em algumas empresas porque sabia que não conseguir, por causa da situação econômica. Mas não sei o que poderá mudar com outro partido no lugar. Tem que mudar muita coisa”, contou Ana.

O economista, e blogueiro no Portal Revide, Marcos Fava Neves, disse que é preciso uma mudança no governo para que também aconteçam mudanças na economia do País, já que, na visão dele, o Brasil está virando motivo de “dó” no cenário internacional.

“A nossa imagem está ruim lá fora, e precisa ser recuperada. E tenho uma notícia triste: os fechamentos de lojas e fábricas tendem a aumentar. Porque só agora estamos sentindo os efeitos da crise de dois anos atrás. Não entendemos porque as reformas no Brasil demoram para ser feitas. Por que essa opção pela pobreza? O Brasil é um País que tem tudo para dar certo”, concluiu.

Murchou

Já no fim do ato, por volta das 12h, uma mulher, que passava pela Praça Carlos Gomes, furou um pixuleco – boneco representando o ex-presidente Lula de maneira jocosa -, e foi contida por dois guardas-civis que estavam no local.
 

Foto: Leonardo Santos

 

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