Primeira-dama de Ribeirão Preto reclama de multa em reserva ecológica
Embarcação em que ela estava teria chegado mais próximo do que o permitido ao Arquipélago de Alcatrazes

Primeira-dama de Ribeirão Preto reclama de multa em reserva ecológica

Samanta Pineda, que é advogada especialista em direito ambiental, questionou punição recebida no Litoral Norte de São Paulo

A primeira-dama de Ribeirão Preto e presidente do Fundo Social de Solidariedade do município, Samanta Pineda, reclamou de uma multa recebida por ter se aproximado, em uma embarcação, do Arquipélago de Alcatrazes, no Litoral Norte de São Paulo. Samanta reclamou da falta de sinalização.

Em postagem em sua página no Instagram, ela, que é advogada especialista em direito ambiental, fez uma reclamação contra o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), por uma multa levada pelo dono da embarcação que a levou a um passeio náutico próximo ao arquipélago, perto de São Sebastião.

Arquipélago de Alcatrazes próximo à Ilha Bela! Lugar sensacional, mas quando chegamos perto pra admirar, fomos surpreendidos e multados pelo ICMBio que cuida das Unidades de Conservação, porque não poderíamos ter entrado no Refúgio de Vida Silvestre (espécie de Parque, só que mais restritivo). Perguntas: como saberíamos que não poderíamos chegar perto? Onde está escrito? A partir de que ponto do mar eu estava cometendo uma infração (se é que estava)? Desde quando admirar a natureza causa dano? É por essas e outras incoerências que estudo e trabalho com direito ambiental em busca do equilíbrio e de uma proteção menos hipócrita!!”, questionou a advogada em publicação. Ela afirmou que entrará com um recurso.

O arquipélago de Alcatrazes está aberto para o ecoturismo pelo ICMBio desde o último mês de setembro de 2017, quando foi publicada uma portaria que autoriza a visitação no local assinada pelos ministros do Meio Ambiente, Sarney Filho, e da Defesa, Raul Jungmann.

O local tem um rico ecossistema, e já foi utilizado pela Marinha para realização de exercícios militares. Nas ilhas, já foram catalogadas 1.300 espécies, sendo que 93 delas estão sob algum grau de ameaça de extinção. Para visitar as proximidades das ilhas que formam os arquipélagos, os turistas devem realizar um cadastro para autorização da atividade, conforme a portaria que regulamenta o turismo no local.


Foto: divulgação/ICMBio

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