Condenada na Sevandija recebe direito a prisão domiciliar para tratar câncer
Ela foi condenada na mesma ação que penalizou a ex-prefeita de Ribeirão Preto Dárcy Vera

Condenada na Sevandija recebe direito a prisão domiciliar para tratar câncer

Justiça de Ribeirão Preto condenou Maria Zuely Librandi a 14 anos de detenção

A advogada Maria Zuely Librandi, condenada a 14 anos de prisão na Operação Sevandija, conseguiu o direito a prisão domiciliar enquanto trata de um câncer. A decisão foi juiz da 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto, Lúcio Alberto Eneas da Silva Ferreira, nesta segunda-feira, 5.

Zuely, acusada de pagar propina a agentes públicos, entre eles a ex-prefeita de Ribeirão Preto Dárcy Vera, foi diagnosticada com um câncer de mama. Ela está presa desde dezembro de 2016, na Penitenciária Feminina de Tremembé, no Vale do Paraíba.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo, acusou a advogada de pagar a propina para ter o direito de receber honorários advocatícios de uma ação de servidores municipais contra a Prefeitura de Ribeirão Preto. Ela negou que pagou a propina, e afirma que foi chantageada por outros envolvidos no caso.

O juiz Lúcio Alberto Eneas Ferreira da Silva considerou que, “por questão humanitária”, é preciso conceder a substituição da prisão cautelar pela prisão domiciliar, para garantir o tratamento da doença, “que não pode ser tratada de forma adequada estando a paciente no estabelecimento prisional”, escreveu na decisão.

Zuely deve permanecer em prisão domiciliar enquanto estiver submetida ao tratamento. Ela deve ficar em casa, em Ribeirão Preto, só podendo sair para consulta médica quando indicado ao juízo. Além disso, ela deve encaminhar para a Justiça um relatório mensal, assinado por um especialista, detalhando como está sua situação.


Foto: reprodução

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