Defesa de investigada na Sevandija reclama de prisão preventiva extensa
Defesa de investigada na Sevandija reclama de prisão preventiva extensa

Defesa de investigada na Sevandija reclama de prisão preventiva extensa

Advogado de Maria Zuely Librandi pede à justiça liminar de habeas corpus para liberdade da cliente

A defesa da advogada Maria Zuely Librandi, investigada na Operação Sevandija, fez um pedido de liminar de habeas corpus ao Tribunal de Justiça de São Paulo, publicado no Diário Oficial Eletrônico da Justiça desta quarta-feira, 12. A alegação da defesa é de que houve excesso de tempo na prisão preventiva da cliente.

O advogado de Maria Zuely, Luiz Carlos Bento, afirma que ela está há muito tempo detida – de acordo com ele, já são 240 dias de detenção, desde a deflagração da operação, em setembro de 2016, enquanto a constituição federal delimita a prisão preventiva de 180 a 360 dias, dependendo do caso.

O advogado diz que aguarda a decisão da justiça para concessão da liminar ainda nesta quarta-feira, senão deverá esperar o julgamento do pedido.

Zuely foi presa na deflagração da Sevandija, em 1º de setembro, depois conseguiu liminar de HC e foi solta; voltou a ser presa na segunda fase da ação, a Operação Mamãe Noel, em dezembro.

A ex-advogada do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto é investigada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Polícia Federal, por suposto envolvimento em fraudes para o pagamento de honorários advocatícios por ter conseguido na justiça a reparação salarial de 28,35% dos servidores.

Os pagamentos seriam feitos pela administração da então prefeita Dárcy Vera, mediante propina, segundo as apurações do Gaeco e da Polícia Federal. São investigados neste caso o também advogado Sandro Rovani, a ex-prefeita, o ex-presidente do Sindicato Wagner Rodrigues e o ex-secretário e superintendente do Daerp Marco Antonio dos Santos.


Imagem: Revide

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