Dárcy pede revogação de prisão e justiça nega mais uma vez
Juiz da 4ª Vara de Ribeirão Preto indeferiu pedido de revogação da prisão preventiva da ex-prefeita de Ribeirão Preto
A 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto negou mais um pedido de revogação da prisão preventiva da ex-prefeita Dárcy Vera, nesta sexta-feira, 6. A decisão ainda afeta a advogada Maria Zuely Librandi, também investigada pela Operação Sevandija.
A defesa das duas acusadas, que estão presas em Tremembé, fez um pedido a justiça para revogação da prisão preventiva ou a aplicação de uma medida cautelar. Porém, o juiz da 4ª Vara, Lucio Alberto Eneas da Silva Ferreira, indeferiu a ordem, apontando que a instrução criminal ainda não se encerrou e que ainda falta a inquirição das testemunhas arroladas pelas defesas.
O juiz considerou que a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que revogou uma liminar de habeas corpus determinou que a prisão preventiva deva ser mantida até que um fato novo ocorra, justificando a revogação da detenção preventiva, o que, de acordo com ele, não ocorreu.
“[...] conforme já foi dito ainda existem atos processuais a serem praticados, de forma que as decisões que decretaram as prisões preventivas das acusadas ainda persiste pelos próprios fundamentos”, escreveu o juiz em despacho.
A ex-prefeita está presa desde maio, quando o STJ revogou uma liminar que a mantinha em liberdade. Ela foi presa pela primeira vez em dezembro de 2016, na Operação Mamãe Noel, a segunda fase da Sevandija, que investiga supostos favorecimentos pagos a Dárcy por Maria Zuely em troca da liberação dos honorários advocatícios do caso dos 28,35%.
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Foto: JF Pimenta/ Prefeitura Ribeirão
