Justiça nega pedido de revogação de prisão preventiva de investigados na Sevandija
Ângelo Invernizzi está preventivamente em prisão domiciliar, desde setembro de 2017

Justiça nega pedido de revogação de prisão preventiva de investigados na Sevandija

Os pedidos foram protocolados pelas defesas dos ex-secretários Ângelo Invernizzi e Marco Antonio dos Santos

As defesas dos ex-secretários da Administração e Educação de Ribeirão Preto, Marco Antônio dos Santos e Ângelo Inverizzi, respectivamente, que são investigados na Operação Sevandija, tiveram os pedidos de revogação da prisão preventiva negados pela Justiça.

Os dois réus solicitaram que a prisão preventiva fosse revogada – Invernizzi está em prisão domiciliar desde setembro de 2017 para auxiliar na recuperação da esposa – após o término da instrução criminal, e por isso, não haveria necessidade da manutenção da detenção.

Porém, o Juiz auxiliar da 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto, Gustavo Müller Lorenzato, que assinou o despacho, alegou que os motivos que determinaram a prisão preventiva dos dois réus “ainda persistem”, e por isso, indeferiu o pedido.

“[...] especialmente considerada a extrema gravidade dos fatos em questão, que tornaram necessária tal medida como garantia da ordem pública/social, não ocorrendo fatos novos que justifiquem sua revisão, de modo que, imperiosa ao menos a manutenção de tal prisão domiciliar, como medida mínima de resguardo aos fundamentos já reconhecidos acerca da necessidade de prisão provisória de tal corréu, sem prejuízo de nova e aprofundada análise quando da prolação da sentença”, escreveu o juiz no despacho sobre o pedido do ex-secretário da Educação, de mesmo teor ao pedido de Marco Antônio dos Santos.


Foto: Arquivo Revide/Prefeitura de Ribeirão Preto

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