Justiça nega pedido de revogação de prisão preventiva de investigados na Sevandija
Os pedidos foram protocolados pelas defesas dos ex-secretários Ângelo Invernizzi e Marco Antonio dos Santos
As defesas dos ex-secretários da Administração e Educação de Ribeirão Preto, Marco Antônio dos Santos e Ângelo Inverizzi, respectivamente, que são investigados na Operação Sevandija, tiveram os pedidos de revogação da prisão preventiva negados pela Justiça.
Os dois réus solicitaram que a prisão preventiva fosse revogada – Invernizzi está em prisão domiciliar desde setembro de 2017 para auxiliar na recuperação da esposa – após o término da instrução criminal, e por isso, não haveria necessidade da manutenção da detenção.
Porém, o Juiz auxiliar da 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto, Gustavo Müller Lorenzato, que assinou o despacho, alegou que os motivos que determinaram a prisão preventiva dos dois réus “ainda persistem”, e por isso, indeferiu o pedido.
“[...] especialmente considerada a extrema gravidade dos fatos em questão, que tornaram necessária tal medida como garantia da ordem pública/social, não ocorrendo fatos novos que justifiquem sua revisão, de modo que, imperiosa ao menos a manutenção de tal prisão domiciliar, como medida mínima de resguardo aos fundamentos já reconhecidos acerca da necessidade de prisão provisória de tal corréu, sem prejuízo de nova e aprofundada análise quando da prolação da sentença”, escreveu o juiz no despacho sobre o pedido do ex-secretário da Educação, de mesmo teor ao pedido de Marco Antônio dos Santos.
Foto: Arquivo Revide/Prefeitura de Ribeirão Preto