Operação Sevandija: Gaeco exige venda imediata dos imóveis dos réus
Medida visa a assegurar devolução de cerca de R$ 48 milhões aos cofres públicos

Operação Sevandija: Gaeco exige venda imediata dos imóveis dos réus

Gaeco propõe venda antecipada de 35 imóveis dos réus da Operação Sevandija

Os imóveis dos réus da Operação Sevandija podem ser vendidos pela Justiça antes da conclusão dos processos. O pedido foi feito pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) nesta quarta-feira, 27, na 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto.

São 35 imóveis que podem ser tomados pela Justiça. Nesta lista estão apartamentos, casas, fazendas, ranchos, terrenos, escritórios e salas comerciais que estão em nome dos condenados no processo da fraude dos honorários e de terceiros “laranjas”.

Os bens foram sequestrados e bloqueados pela Justiça na tentativa de cobrir um rombo de cerca de R$ 48 milhões, dos cofres do município. De acordo com o Gaeco, o prejuízo causado somente poderá ser revertido com o bloqueio patrimonial e com imediata alienação dos bens apreendidos.

A pressa do Gaeco é justificada pelo fato de que não há informações acerca do estado em que se encontram os imóveis ou de como e por quem estão sendo usados. “A ausência de vigilância e administração os torna expostos a qualquer tipo de adversidade e dilapidação”, alegam. Também não se tem controle dos impostos e das taxas de condomínio. Caso permaneça inadimplente, a dívida pode levar à perda total do bem.

O Grupo também explica que a alienação antecipada não causará prejuízo aos réus em caso de absolvição. O valor da venda dos imóveis vai para um fundo específico, caso o acusado seja absolvido, o dinheiro será ressarcido.

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Foto: Arquivo Revide

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