Polícia Federal e Gaeco deflagram quinta fase da Operação Sevandija
São cumpridos 5 mandados de busca e apreensão e 4 de prisão nas cidades de São Paulo, Mauá, Indaiatuba e Santa Bárbara D'Oeste

Polícia Federal e Gaeco deflagram quinta fase da Operação Sevandija

Objetivo é colher provas de crimes de lavagem de dinheiro relacionados ao desvio de verbas da Prefeitura de Ribeirão Preto

A Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco) deflagraram, na manhã desta terça-feira, 13, a 5ª fase da Operação Sevandija, denominada Operação Callichirus, para cumprimento de mandados judiciais de prisões e buscas domiciliares e em sede de empresas.

 Ao todo, 31 policiais federais, dois promotores de Justiça e dois agentes do Gaeco deram cumprimento a quatro mandados de prisões (duas temporárias e duas preventivas) e cinco mandados de busca e apreensão em residências e sedes de empresas nas cidades de São Paulo (capital), Mauá, Indaiatuba e Santa Bárbara D’oeste. Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto.

Os presos são suspeitos de pagamento de propina e de lavagem de dinheiro ligados à contratação milionária de grande empresa de saneamento pelo Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto (Daerp), prática que teria prosseguido mesmo depois da deflagração da Operação Sevandija, em 2016.

O nome da operação é uma referência aos crustáceos Callichirus, também conhecidos como corruptos, que cavam buracos, se escondem e são difíceis de serem vistos na superfície.

Os envolvidos responderão, de acordo com a suas condutas, pelos crimes de corrupção ativa e passiva, falsificação de documento público e lavagem de dinheiro, cujas penas, máximas somadas, podem chegar 27 anos de prisão.

O Ministério Público e a Polícia Federal apresentam informações detalhadas na tarde desta terça. O Portal Revide acompanha o caso ao longo do dia.

 


Foto: Arquivo Revide

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