O que fazer com o seu animal de estimação depois que ele morre?
Há opções diferentes para amenizar a dor da despedida do pet

O que fazer com o seu animal de estimação depois que ele morre?

Além dos serviços públicos, existem opções particulares que contam até com cremação

Por ser um momento difícil, muitas pessoas não sabem o que fazer após a morte de um animal de estimação. Alguns enterram, entram em contato com o poder público ou dão os mais variados fins ao animal. Contudo, existem critérios a serem seguidos. A Secretaria Municipal da Saúde alerta que assim que o animal morre, é necessário realizar exames para constatar se a causa da morte não foi alguma zoonose. 

Dessa forma, a secretaria afirma que o dono pode enterrá-lo, desde que tenha certeza da causa da morte do animal. "O dono pode enterrar. Porém, corpos em decomposição podem contaminar solos e fontes de água. Se o animal tiver morrido de alguma zoonose ou de doenças contagiosas, pior ainda. O necrochorume, um líquido viscoso que resulta dos processos de decomposição, contém substâncias orgânicas altamente tóxicas. O problema acontece quando elas alcançam lençóis freáticos após serem “escorridas” por chuvas, contaminando fontes de água e o solo, podendo atingir hortas e poços artesianos", esclarece a Secretaria da Saúde.

Portanto, quando um animal de estimação morre, o munícipe pode entrar em contato com o Centro de Zoonoses pelos telefones (16) 3628-2015 ou (16) 3626-6596. Ou comparecer pessoalmente na Avenida Eduardo D’Andrea Matarazzo (Via Norte), 4255. Os animais são recolhidos e enviados para o aterro sanitário devidamente tratado para evitar contaminação do meio ambiente, afirma a pasta. 

Já no setor privado as opções são variadas. Um exemplo é a cremação do animal, uma tendência que vem ganhando força no Brasil. O Crematório Amigos de Patas, com sede em Jardinópolis e escritórios em Ribeirão Preto, é uma das empresas que realizam este tipo de serviço na região.

Segundo Roberto Moura, proprietário do crematório, a prática é uma opção ecologicamente correta, além de carregar um grande valor simbólico e afetivo. "Durante a vida, muitas pessoas chamam os animais de filhos. Depois que morrem, isso tem que continuar. Você não pode jogar seu filho em qualquer lugar, tem que dar um fim digno para ele", comenta Moura. O Crematório também disponibiliza um mural de homenagens em seu site.

Fundado em 2015, o Amigos de Patas crema em média 60 animais por mês e com diferentes opções. Existem cremações compartilhadas, individuais e até com velórios para o pet. Além disso, o local também disponibiliza urnas para as cinzas. Tudo depende do valor que o dono estiver disposto a desembolsar. O estabelecimento possui um telefone de plantão que é o (16) 9 9992 7520, funcionando das 8h às 22h.

As cremações são agendadas e podem ser feitas tanto em Ribeirão quanto em Jardinópolis, que é onde fica a sede da empresa. Em Ribeirão, a filial fica na Avenida Meira Júnior, 430. Já a sede fica na Rua Leontina Rodrigues de Faria, 365, em Jardinópolis. 
 


Foto: Pixabay/Captura de tela do site Amigos de Patas

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