Veterinária derruba mitos sobre a vacinação de animais domésticos

Veterinária derruba mitos sobre a vacinação de animais domésticos

A medicação em dia preserva a saúde dos animais e dá segurança aos donos

Agosto é tradicionalmente o mês de campanha de vacinação em animais domésticos. A veterinária Bianca Jacob Shimizu alerta que alguns mitos colocam em risco a qualidade de vida dos pets.

Também quando se trata de animais, há quem diga que a vacinação é dispensável. “A vacina é medida preventiva”, fala.

Veja alguns mitos sobre vacinação de animais domésticos:

- Gatos que não saem do apartamento não precisam ser vacinados.

MITO. “Vírus e bactérias chegam pelo ar, pelo calçado do dono. Os animais, ainda que confinados, devem ser vacinados, para proporcionar qualidade de vida a eles e segurança aos donos”.

- É desnecessário dar vacina de prevenção à gripe aos animais domésticos.

MITO. “Não é obrigatória, mas a vacina anti gripe pode ajudar a preservar a saúde dos animais, especialmente os mais novos e os idosos, que são mais suscetíveis às doenças”.

- Ministrar anti gripal aos pets para curar a doença.

MITO. “Nada de chazinho, sopa ou tratamentos caseiros, muito menos administrar anti gripais humanos. Cada caso deve ser avaliado por um profissional. A alimentação do cachorro gripado deve seguir a rotina que ele já tem. O importante é estimulá-lo a comer, pois o animal doente tende a perder apetite”.

- Agosto é o mês do cachorro louco porque os animais ficam doentes.

MITO. “Há várias versões para esse mito, algumas históricas - ascensão de Hitler ao poder, suicídio de Getúlio Vargas, construção do Muro de Berlim, tudo isso aconteceu em agosto. Outra versão defende que é pelo fato de o cio das fêmeas acontecer neste mês, o que deixaria os machos mais agitados. Nenhuma, porém, é em razão de enfermidades”.


Foto: Pixabay

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