Plano de recuperação da Santa Tereza será conhecido dia 14
Diretor adjunto da Fundação Florestal informou que trabalho na mata deve ter início em novembro, com prazo de cinco a seis anos para ser realizado
A recuperação da fauna e da flora da Estação Ecológica de Ribeirão Preto, a Mata de Santa Tereza, atingida por dois incêndios no ano passado, deverá demorar de cinco a seis anos, a partir de novembro deste ano. Esta foi a previsão passada pelo diretor adjunto da Fundação Florestal, Edson Montilla de Oliveira, em depoimento à Comissão de Especial de Estudos da Câmara (CEE) que analisa o trabalho de recuperação.
Ele informou que o plano de ação será apresentado no dia 14 de setembro em uma reunião de trabalho em Ribeirão Preto. O grupo de trabalhão nomeado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente, composto por 15 pessoas, analisará o plano que está sendo feito com base em um termo de referência elaborado pelo grupo.
Edson explicou que o plano será apresentado por uma das empresas responsáveis pelo trabalho de recuperação. “Se aprovado, o trabalho pode começar rapidamente, porque não há muita burocracia a ser vencida”, afirmou. A intenção de começar em novembro será para aproveitar o período chuvoso.
O diretor também informou aos vereadores Bertinho Scandiuzzi (PSDB) e Marcos Papa (sem partido), presidente e membro da CEE, a recuperação será de 90 hectares, contra os 75 ha atingidos pelas chamas. “Programamos 90 hectares porque já havia uma parte da estação ecológica que precisava de recuperação”, comentou.
A recuperação será feita por duas empresas por meio de um Termo de Compensação de Recuperação Ambiental (TCRA), sem custos para os cofres públicos. Estas empresas pagam, com o trabalho, passivos ambientais adquiridos com o Estado. O custo, calculado em R$ 20 mil por hectare, será de aproximadamente R$ 2 milhões.
Medidas
Edson Montilla explicou que após o incêndio algumas medidas foram tomadas, como a colocação de vigilância 24 horas por dias, a produção de aceros e utilização especial das áreas de amortecimento, para vigilância. “Também fizemos um plano emergencial de alimentação para a fauna, em função da perda de alimentos com o incêndio, mas no período chuvoso a situação deve voltar ao normal e essa oferta será suspensa”, apontou.
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Fotos: Divulgação