Baleia e Léo questionam veracidade de documentos apreendidos no apartamento de Plastino
Baleia e Léo questionam veracidade de documentos apreendidos no apartamento de Plastino

Baleia e Léo questionam veracidade de documentos apreendidos no apartamento de Plastino

TV aponta que empresário teria feito doações aos políticos na campanha eleitoral de 2014; Baleia se diz indignado

O deputado federal Baleia Rossi (PMDB) e o deputado estadual Léo Oliveira, do mesmo partido, contestaram o suposto conteúdo do material apreendido pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), no apartamento de Marcelo Plastino, após o empresário ter cometido suicídio.

Em informações apresentadas pelo jornal da EPTV, na edição de terça-feira, 29, apontam que planilhas apreendidas pelos agentes envolvidos na Operação Sevandija mostram que os dois deputados teriam recebido dinheiro de Marcelo Plastino nas campanhas eleitorais de 2014, e que não foram apresentadas à justiça eleitoral.

Os dois políticos peemedebistas teriam recebido aproximadamente R$ 100 mil cada um para os custos de campanha, além de Baleia ter aparecido em outra documentação que aponta que ele teria recebido outros R$ 600 mil do empresário.

O deputado federal disse que está indignado com a informação, e que espera a conclusão das investigações, que segundo ele, obviamente vai comprovar sua inocência. “Há mais de um ano o Ministério Público investiga o caso deflagrado pela Operação Sevandija, da Polícia Federal. Apesar das centenas de grampos telefônicos e milhares de documentos apreendidos, nada foi encontrado contra mim. Agora, após uma pessoa investigada aparecer morta, surgem papéis cuja veracidade ainda precisa ser comprovada por perícias técnicas”, declarou em nota o líder do PMDB na Câmara dos Deputados.

Já Léo Oliveira destacou que nunca manteve ligação pessoal, política ou profissional com Plastino, e disse que sente estranheza em ter sido citado, além de questionar a condição psicológica e de pressão que o empresário estava ao escrever os documentos apreendidos.

“Afirmo, veementemente, que jamais recebi qualquer quantia deste senhor. A prestação de contas da campanha eleitoral de 2014 e de todas as outras que participei são transparentes, disponíveis e dentro da lei. A citação do meu nome me causa profunda estranheza. Avalio que é de extrema importância ser averiguado profundamente a circunstância que estes conteúdos foram escritos. Pois não se sabe em qual condição psicológica ou pressão externa que o empresário estava no momento”, informou Léo, também em nota.


Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados

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