Câmara envia sugestões para projeto de lei da Área Azul
Câmara envia sugestões para projeto de lei da Área Azul

Câmara envia sugestões para projeto de lei da Área Azul

Durante reunião, realizada nesta segunda-feira, presidente da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto pede urgência na elaboração de nova lei

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), da Câmara de Ribeirão Preto, se reuniu na tarde desta segunda-feira, 6, para debater um novo projeto de lei que regulamente a Área Azul em Ribeirão Preto.

Antes do encontro, um ofício contendo 19 “emendas sugestivas” foi encaminhado à prefeitura com o intuito de dar suporte ao Executivo na elaboração de um novo projeto de Lei – pois, na semana passada, outro projeto recebeu, por unanimidade, parecer desfavorável da Comissão.

As sugestões tratam de pontos considerados importantes pelos vereadores. Como a rotatividade, a fiscalização, o tipo de penalização.

“São pontos complexos. Não é somente estabelecer um preço e cobrar pela Área Azul. Quanto isso vai arrecadar? O que vai ser feito com o dinheiro? Quem vai fiscalizar? A fiscalização entra no Código Nacional de Trânsito ou Ação Administrativa?”, questiona o vereador e membro da CCJ, Lincoln Fernandes (PDT).

Durante a reunião, o presidente da CCJ, vereador Isaac Antunes (PR), questionou a ausência de um representante da prefeitura, e afirma que “mais uma vez, o poder executivo falha, não é presente”. “Estamos alinhados com o nosso parecer. Deve ser um projeto de Lei Complementar, porque o projeto passa uma intenção subliminar de concessão. Não devemos por prudência jurídica e por técnica legislativa abrir mão disso. A reunião de hoje foi pra trazer a ACI mais próxima da Câmara, discutir e ver os anseios do comércio da Ribeirão Preto e atender essas demandas”, aponta Antunes

Durante o encontro, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (ACIRP), Antonio Carlos Maçonetto, pediu urgência para a elaboração de uma nova lei que regulamente o estacionamento na área central da cidade. “O que nós pedimos é que possamos ter uma lei que comece a funcionar de imediato, os detalhes, podemos ir costurando cada caso, uma lei nova”, destaca Maçonetto.


Foto: Bruno Silva

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