Candidato ao governo de São Paulo diz que políticos não devem ser reeleitos
Professor Cláudio Fernando diz que impostos escravizam população

Candidato ao governo de São Paulo diz que políticos não devem ser reeleitos

Em visita à Revide, Professor Cláudio Fernando (PMN) propôs a redução de impostos e corte de cargos comissionados no Estado

“Eu não sou nem esquerda, nem direita, eu sou para a frente”. Assim se define o Professor Cláudio Fernando (PMN), candidato ao Governo do Estado de São Paulo em visita à redação da Revide, em Ribeirão Preto. Embora apareça com apenas 1% nas pesquisas de intenção de voto do Ibope, divulgada no último dia 10 de setembro, o candidato se diz animado com o panorama político.

“O que mais me mantém animado é ver que 40% das pessoas não querem votar. E isso quer dizer que os políticos não têm projeto, e nós temos projeto”, declara o candidato, que propõe a redução de 40% dos cargos comissionados ligados ao Governo Estadual, auditorias nos contratos de concessão de pedágios e a redução de impostos, para que sejam gerados empregos.

“Eu estou fazendo uma troca com a população. Você vai deixar de ser escravo do sistema, mas você tem que votar em algo novo. Não precisa votar em mim por algum motivo, mas, então, não reeleja. A solução do Estado é a não reeleição”, afirma o professor universitário, que critica a postura de diversos políticos, independente da postura ideológica.

“O fim disso é a conscientização da população, e essa conscientização se dá de forma didática”, afirma o candidato, que acredita que o Estado está falido, de tanto que os recursos do governo são gastos para a manutenção do sistema vigente.

“E quem está pagando a conta? É a população. Você cria impostos para pagar o custo do Estado e, entre as prioridades não está Segurança Pública, não está a Educação, não está a Saúde. Está em se manter no cargo”, aponta Professor Cláudio, que defende que esses recursos deveriam ser investidos na Educação, começando por triplicar os salários dos professores da rede pública.

Além disso, ele defende o fim da promoção automática dos estudantes, além de integrar as secretarias de Educação, Esporte, Cultura e Saúde, para o aumento da oferta de escolas de ensino integral. “Para manter o aluno na escola com atividades que ele gosta de fazer. Essa formação diferente vai capacitar na atividade econômica. E esse cidadão bem formado foge da marginalidade”, finaliza.


Foto: Julio Sian

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