Conclusão das obras do calçadão fica para janeiro

Conclusão das obras do calçadão fica para janeiro

Obras deveriam ser concluídas em 12 meses, mas foram prorrogadas em outros 16; secretário garante que adiamento não atrapalhará o comércio

Pelo terceiro ano consecutivo, o calçadão de Ribeirão Preto passará dezembro sem ter suas obras de revitalização concluídas. A partir do dia 1º de dezembro as obras serão paralisadas para que o comércio não seja afetado. Mas a finalização das obras só ocorrerá em janeiro de 2016, com a retirada dos postes de concreto e colocação de parte do mobiliário.

Licitadas em junho e julho de 2013, as obras tiveram o vencedor conhecido no final de julho daquele ano. O contrato foi publicado no dia 8 de agosto de 2013, com previsão de conclusão de 12 meses e custo de R$ 8.281.944,48, contra um valor estimativo de R$ 9.630.285,92. De lá para cá a execução teve quatro rerratificações (aditamentos) de prazo – dois de 90 dias e dois de 150 dias cada – e uma de preço, passando para R$ 9.239.541,32.

Em junho deste ano, em depoimento a uma Comissão Especial de Estudos (CEE) da Câmara para acompanhar a realização das obras, o secretário de Obras Públicas, Abranche Fuad Abdo garantiu que as obras terminariam antes do final do ano. Juntamente com vereadores, ele visitou as obras. Agora ele diz que as obras estão praticamente prontas e que o atraso se deve à não conclusão do trabalho pelas empresas de telefonia e de alguns empresários que ainda não prepararam a modificação.

“A parte da CPFL está toda pronta. Falta agora das teles. Não podemos tirar os postes antigos porque deixaremos todos sem acesso aos dados”, afirma Abranche. Ele assegura que os comerciantes não serão prejudicados porque as obras estarão paralisadas e que em janeiro serão retirados os postes. “Eles serão cerrados no pé e depois o local receberá piso”, explica.

Notificações e reuniões

As obras do calçadão não têm dado problemas apenas para comerciantes e consumidores. O atraso provocou uma notificação à construtora Tecla Construtora, responsável pelo trabalho, dois meses depois da assinatura do contrato. Várias reuniões foram realizadas para cobrar o cumprimento de prazos e a fiscalização passou a ser responsabilidade do próprio secretário Abranche.

A mais recente reunião aconteceu na semana passada, dia 3, na Prefeitura, e da qual participaram as secretarias de Governo e de Obras Públicas, representantes da Amec (Associação dos Amigos e Empresários do Centro); Acirp; empresas de telefonia; CPFL e Tecla Construtora. O encontro teve como objetivo estabelecer novos cronogramas de trabalho de cada empresa ou órgão envolvido na obra.

Revide Online
Guto Silveira
Fotos: Eli Zacarias, Natanael Silva e Arquivo Revide

 

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