CPI quer intermediação do MP para definir construção do Anexo da Câmara
Construtora apresentou proposta à Câmara na última terça, 13; comissão quer outro acordo e TAC
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do prédio Anexo da Câmara dos Vereadores de Ribeirão Preto sugeriu um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a Casa e a Construtora Cedro, responsável pela obra, com a intermediação do Ministério Público, para que os trabalhos sejam retomados e o prédio seja concluído.
A construtora apresentou na terça-feira, 13, uma proposta à presidência da Câmara para retomar a construção. Os vereadores que compõem a CPI estudam fazer uma contraproposta e solicitar a intermediação ao Ministério Público.
Segundo a proposta feita pela Cedro, a empresa absorveria ao projeto os itens faltantes, como rede elétrica, rede de ar condicionado, combate a incêndio, e outros custos complementares de obra, além de desconsiderar os reajustes e readequações de contrato.
O valor total daria aproximadamente R$ 420 mil. A empresa, no entanto, requereria um aditamento de aproximadamente R$ 1,7 milhão para concluir a obra e a reformulação do cronograma.
Para os vereadores, este valor solicitado pela empresa pode ser reduzido, a começar pelos R$ 424 mil, já empenhados pela Câmara para a obra. Para a CPI, o valor que a Câmara deveria despender, caso seguisse o projeto da Cedro, seria de mais de R$ 2,12 milhões.
Na contraproposta analisada pela CPI, os vereadores querem que se preserve o valor já empenhado. Desta forma, o valor adicional para a conclusão da obra seria de aproximadamente R$ 1,3 milhão. Além dos valores, a CPI propõe que a Cedro se responsabilize também por incluir uma rampa de acessibilidade, uma escada metálica entre o térreo e o prédio existente, além do estacionamento abaixo da obra. O valor adicional por estes serviços seriam de R$ 65 mil.
Foto: Julio Sian