Deu na TV 17: o fim do sonho do ex-petista
Deu na TV 17: o fim do sonho do ex-petista

Deu na TV 17: o fim do sonho do ex-petista

Programa eleitoral tem explicações de ex-petista, mais saúde, embora com abordagem diferente, além da defesa pela voz das mulheres

Alexandre Souza (PT do B), mais uma vez soltou um áudio que seria de Fernando Chiarelli, que foi pré-candidato do partido para a disputa, discordando do motivo da prisão dele pela Polícia Federal, por ofensas contra adversários, agora parecendo se encaixar com o momento em que a política municipal vive, em meio à Operação Sevandija.

O candidato do PSB ao Palácio do Rio Branco, João Gandini, usou o programa eleitoral para dar explicações. Explicações sobre o motivo de ter deixado o PT, partido pelo qual concorreu ao cargo nas eleições de 2012.

O juiz aposentado, que nos últimos programas foi “denunciado” como um antigo petista, disse que nunca devia ter entrado na legenda, mas que já acreditou nas mudanças para o país que a legenda, que ficou 13 anos na presidência da República, poderia trazer para a sociedade. “Alguns dos grandes líderes do PT traíram esse sonho, e eles não combinavam comigo”, afirmou o candidato, em tom de lamento.

Por fim, o professor Edmur Manfrim (PV) apontou que todos os problemas de Ribeirão Preto foram mapeados, e que com base nestes dados, foi construído o programa de governo do partido.

Já Rodrigo Camargo (PTB) reservou o começo de seu programa para apontar possíveis envolvimentos de alguns dos adversários na disputa pela prefeitura, com os investigados na Operação Sevandija, mesmo sem anunciar que a peça havia se iniciado, como se fosse um bloco do programa.

“Somos do PTB, e não fizemos acordo, estamos com você, e é isso que incomoda”, disse o candidato nos breves segundos que apareceu no ar. Camargo entra em cena, e mais uma vez fala que é o único que não tem nada a ver com a operação, mesmo sendo candidato de uma chapa que tem também o PSD, partido da prefeita Dárcy Vera, uma das investigadas pela operação.

Em seguida, foi a vez de Wagner Rodrigues (PC do B) ir ao ar, e, finalmente, foi o primeiro candidato que disse que “não iria explorar” o drama dos pacientes da rede municipal de saúde e nem expor os servidores que atendem nestes locais. Lembrando que a saúde é o assunto campeão de citações e de promessas nesta campanha. O comunista apontou que o colapso na a saúde é em razão de más gestões e mostrou unidades básicas de saúde, que não funcionam aos fins de semana, dando a entender que esse é um dos programas encontrados na cidade.

Enquanto isso, o assunto saúde foi mais uma vez o tema do programa de Duarte Nogueira (PSDB), que novamente falou dos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AME’s) e disse que irá focar nas mulheres, investindo na construção de creches. Prometeu, também, que não deixará faltar remédios em postos. Além disso, Nogueira também afirmou que o AME que já está garantido, segundo ele, no Jardim João Rossi, será do idoso.

Em seus poucos segundos no ar, o candidato do Psol, Doutor Hermenegildo de Martin, apresentou uma proposta para se rediscutir a cobrança de impostos, como o IPTU. O candidato prometeu o pagamento progressivo do IPTU, por meio do qual os mais pobres pagariam menos imposto, e os mais ricos mais.

Ricardo Silva (PDT) voltou a reprisar o programa em que fala do apoio que vai dedicar a entidades filantrópicas. Na peça, ele levou ao ar entrevistas com representantes destas entidades, que falaram dos repasses de apoio financeiro de Ricardo, e espera que as ações continuem caso ele se eleja. O pedetista também lembrou que o pai, o deputado estadual Rafael Silva, que é deficiente visual, tem como uma das principais ações o apoio a essas instituições.

E Fábio Zan (Rede) falou sobre a democratização da educação, defendendo que os pais dos alunos tenham voz ativa na definição do que os filhos aprenderão na escola.


Foto: Arquivo Revide

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