Em interrogatório, presos na 5ª fase da Operação Sevandija optam pelo silêncio
São investigados esquemas de lavagem de dinheiro após supostos desvios de recursos do Daerp

Em interrogatório, presos na 5ª fase da Operação Sevandija optam pelo silêncio

detidos são suspeitos de participar de um esquema de lavagem de dinheiro de obras superfaturadas do Daerp

Permaneceram em silêncio as duas pessoas ouvidas pela Polícia Federal nesta quarta-feira, 14, que foram presas na Operação Callichirus, a quinta fase da Operação Sevandija. Os detidos são suspeitos de participar de um esquema de lavagem de dinheiro de obras superfaturadas do Departamento de Águas e Esgotos de Ribeirão Preto (Daerp).

De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo, o gerente da Aegea Engenharia, André Teixeira, e Murilo Pires, sócio de uma empresa suspeita de participar do esquema, resolveram ficar em silêncio durante o interrogatório.

A companheira de Marco Antonio dos Santos, Telma Regina Alves, será ouvida na próxima semana, de acordo com a promotoria.

Leia mais:
Entenda como funcionava o esquema de corrupção no Daerp, segundo investigações
Mesmo preso, condenado na Sevandija recebeu propina, diz Ministério Público


Além disso, o Gaeco informa que solicitou à Justiça a prorrogação das prisões temporárias de Telma e Teixeira, que vencem em um prazo de cinco dias. Já Murilo está preso preventivamente e Marco Antonio cumpre pena por condenação em outro processo da Sevandija.

As defesas foram procuradas pela reportagem do Portal Revide por meio do telefone, porém não foram encontradas. Em nota, a Aegea Engenharia afirmou que desconhece qualquer irregularidade em relação às investigações que ocorrem em Ribeirão Preto. Reforça que segue padrões de compliance internacionalmente aceitos e atua com transparência, ética e integridade. Também, se mantém à disposição das autoridades.


Foto: Pedro Gomes

Compartilhar: