Em sessão morna, Câmara prefere esperar por convocação de secretária
Em sessão morna, Câmara prefere esperar por convocação de secretária

Em sessão morna, Câmara prefere esperar por convocação de secretária

Em sessão desta quinta, 9, vereadores se concentraram no debate sobre necessidade de convocação para explicação problemas do governo anterior

Em sessão “volúvel” e morna na noite desta quinta-feira, 9, a Câmara Municipal de Ribeirão Preto decidiu dar mais tempo para a secretária municipal da Educação, Suely Vilela, poder trabalhar antes que seja convocada pelos vereadores para prestar esclarecimentos sobre o déficit de vagas em creches do município.

O pedido de convocação havia sido feito pelo vereador Bertinho Scandiuzzi (PSDB), que afirmou que seria necessário que os vereadores se informassem melhor sobre os planos da secretária para acabar com o problema da falta de vagas, porém, por 14 a 11, a ideia foi postergada para que a Câmara tenha um “trunfo”, para poder a convocar no futuro.

“Mais para frente teremos mais subsídios para conversar com ela. O que de novo ela pode trazer?”, questionou Boni (Rede), que ainda completou: “estamos jogando nosso saque para fora para ela responder sobre a gestão anterior”, argumentou o ex-jogador de vôlei, que ao se levantar para discutir a questão, lembrou que foi essa votação que deu interesse para a sessão.

Outro parlamentar contrário à convocação neste momento foi o presidente da Câmara, Rodrigo Simões (PDT), que afirmou que os vereadores poderiam se informar sobre os planos do governo de Duarte Nogueira (PSDB) para a educação entrando em contato com a própria secretária.

“Enquanto houver diálogo não há necessidade da convocação. A resposta que ela trará é simples e nós sabemos. ‘São dois meses de governo e não dá para fazer nada’”, disse Simões. Quanto à “volatilidade”, ficou por conta dos vereadores Maurício Gasparini (PSDB), Jorge Parada (PT) e Elizeu Rocha (PP), que disseram que mudaram de voto após os argumentos dos colegas.

Confirmada a derrubada do pedido de convocação, o autor da proposta, Scandiuzzi, comentou, aos risos: “deixa eles”. Após isso, a sessão seguiu para a votação da criação da Comissão Especial de Estudos (CCE) para analisar o acordo firmado entre a Prefeitura de Ribeirão Preto e o Sindicato dos Servidores Municipais para o pagamento dos 28,35%, sugerido por Renato Zucolotto (PP).


Foto: Câmara Municipal | divulgação

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