Ex-secretária da Educação de Ribeirão Preto e reitora da USP defende atenção à educação básica
Suely Vilela defende que políticos sejam mais estadistas e pensem menos em se reeleger

Ex-secretária da Educação de Ribeirão Preto e reitora da USP defende atenção à educação básica

Candidata à deputada estadual, Suely Vilela (PSB) afirma que foco deve ser voltado para ampliação da educação em tempo integral

Mesmo com a experiência de ter sido a primeira mulher a se tornar reitora da Universidade de São Paulo (USP), a ex-secretária da Educação de Ribeirão Preto Suely Vilela (PSB) afirma que o foco de sua campanha para a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) é a educação básica, no ensino infantil, fundamental e médio.

Em visita à Revista Revide, Suely Vilela aponta que o direcionamento para a educação, e no amparo à ciência e tecnologia, são as principais formas de fazer o País se desenvolver. No entanto, ela acredita que os políticos precisam ser estadistas, e não apenas pensar apenas em reeleição.

“Nós precisamos de políticos estadistas, que não pensam na reeleição, mas que pensam nas próximas gerações. É desta forma que vamos promover mudanças efetivas, principalmente no Estado de São Paulo”, comenta Suely, que acredita que a educação brasileira está no fundo do poço.

Entre as suas propostas estão a ampliação da educação em tempo integral, combate à corrupção, por meio de medidas de gestão dos recursos públicos, e busca de investimentos para a ciência e tecnologia, para que, ao menos, esses recursos alcancem os maiores patamares deste tipo de investimento, que vem caindo nos últimos anos.

“Para este ano, os investimentos em educação reduziram em um terço, comparado aos anos entre 2010 e 2014. Efetivamente, a ciência no Brasil vem perdendo recursos e isso causa impactos em todos esses setores, como a formação de cientistas e a geração de novos conhecimentos”, pontua a ex-reitora da USP.

Suely afirma que entrou para política após alcançar o mais alto patamar na maior universidade da América Latina por acreditar que precisa sair de uma zona de conforto, e pretende levar para a Alesp propostas para a criação de um plano de gestão, para que se saiba como o dinheiro público tem sido gasto e onde esse dinheiro é aplicado.

“Hoje, a corrupção destrói as nossas instituições e retira os direitos do povo. Primeiro, temos de resgatar a gestão pública de qualidade. Segundo, é a transparência, tanto na destinação das verbas, quanto na sua aplicação, fiscalizar os atos do Executivo, principal nos atos orçamentários e cobrar, cada vez mais, punições severas para os corruptos”, conclui.


Foto: divulgação

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