Justiça mantém Waldyr Villela afastado da Câmara de Ribeirão Preto
A denúncia, feita pelo Ministério Público, apontou que o vereador exercia a medicina ilegalmente
A Justiça de Ribeirão Preto aceitou a denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo, contra o vereador afastado Waldyr Villela por supostamente exercer a medicina de forma ilegal, além de o manter afastado do cargo. A defesa do parlamentar sustenta não existir mais razões para a manutenção do afastamento das funções.
Além disso, a Justiça decretou o congelamento de bens de Villela. Os promotores do Gaeco apontam que ele realizava atendimentos em uma clínica clandestina. Segundo o Ministério Público, apesar de ser formado em odontologia, o mesmo promovia atendimentos na área da medicina.
Ele foi denunciado por peculato, por crimes de exercício ilegal da medicina desde 2008 e por exercício de atividade com infração administrativa.
O advogado de defesa do vereador, que está afastado da Câmara Municipal desde agosto do ano passado, Regis Galino, acredita que os argumentos apontados pela promotoria estão superados.
“Primeiro, porque o trabalho social desenvolvido no Centro Espírita foi encerrado, o que afasta a alegação do Ministério Público no sentido da possibilidade de continuidade na prática delitiva. Segundo, porque com a conclusão das investigações pela Polícia Civil e cumprimento das buscas e apreensões, não há que se falar em destruição de provas e obstrução das investigações. Enfim, os argumentos levados pelo Ministério Público encontram-se superados”, destaca o advogado.
Foto: Allan Ribeiro/Câmara Ribeirão
