Manifestação pró-impeachment em Ribeirão Preto tem clima de ‘dever cumprido’
Cerca de 1,5 mil pessoas participaram do movimento, que passou por ruas do Centro, neste domingo, 31
Em clima de “dever cumprido”, foi realizadA mais uma manifestação pelo impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), na manhã deste domingo, 31, em Ribeirão Preto. De acordo com a Polícia Militar, 1,5 mil pessoas participaram do ato pelas ruas do Centro.
Os manifestantes cobraram agilidade do Supremo Tribunal Federal (STF) para o julgamento de Dilma no Senado. Em nota divulgada no sábado, 30, o STF divulgou o cronograma da votação do impeachment, que terá início no dia 29 de agosto, e deve demorar uma semana.
Ao longo do trajeto, que começou na Rua Visconde de Inhaúma, entre as praças Carlos Gomes e XV de Novembro, e foi até o cruzamento das avenidas Nove de Julho e Independência, os manifestantes pediram apoio ao juiz Sérgio Moro e também gritaram a favor das polícias Militar e Federal.
“O Moro precisa do apoio do povo. Os políticos ainda são muito fortes, e por isso a Justiça e a Polícia Federal, que trabalham na Lava Jato, precisam desta mobilização a favor delas”, disse a vendedora Eliane Garcia, que junto com dezenas de pessoas segurava um bandeirão com as cores da bandeira do Brasil.
Integrantes do Grupo Brasil LIMPO (GBL), organizadores da manifestação, disseram que se sentiam com “o dever cumprido” depois do afastamento de Dilma e da inclusão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva como réu da Lava Jato, por obstrução de Justiça.
“Agosto é o mês das mudanças, mas não vamos parar. Não serão os nossos netos que verão a mudança, e sim nós”, disseram os organizadores do movimento que estavam no carro de som, além disso, eles fizeram críticas ao STF, por acharem que estariam atrasando os julgamentos.
Além da conclusão da votação do impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT), os manifestantes pedem a aprovação da PEC 361, que, segundo eles, fortalece a Polícia Federal, pois "aprimora as atribuições da PF nas áreas investigativa e judiciária".
Foto: Leonardo Santos
