"Márcio França foi um covarde", declara João Doria em Ribeirão Preto
Durante discurso, Doria também afirmou que, em seu governo, bandido "ou vai para o chão, ou para o cemitério"

"Márcio França foi um covarde", declara João Doria em Ribeirão Preto

Governador do Estado de São Paulo esteve no município nesta terça-feira, 16

O governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), esteve em Ribeirão Preto nesta terça-feira, 16, para uma série de anúncios, com ênfase nas áreas da saúde e segurança pública.

Enquanto discursava sobre os indicadores da Polícia Militar (PM), chamou o ex-governador Márcio França (PSB) de covarde por não encaminhar para prisões federais os principais líderes de facções criminosas que estavam em presídios do Estado. “Os líderes do PCC ficaram sapateando nos presídios de São Paulo. Essa história acabou”, declarou.

“Cumprimos o nosso dever, até porque o meu antecessor foi um covarde. Márcio França foi um covarde. Ele não teve coragem de fazer aquilo que deveria ter sido feito. Mas nós fizemos com 36 dias de governo”, criticou o governador.

Ainda na pauta de segurança pública, anunciou que fará a inauguração do Batalhão de Ações Especiais da Polícia (Baep) de Ribeirão Preto em novembro deste ano. Além da instalação do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), que funcionará no mesmo prédio.

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“Não reaja!”

Doria enalteceu a Polícia Militar ao citar que os índices de violência de São Paulo são os menores do País e que continuam caindo. Entre janeiro e junho deste ano, a PM registrou 82 mil prisões em todo o Estado. “Record histórico”, comemorou o governador.

“Bandido é melhor sair, porque vai ser pego. E se não for pego, vai pro chão e se reagir vai para o cemitério. Então, não reaja! A PM vai seguir rigorosamente o protocolo, aqui nós respeitamos os Direitos Humanos, não cometemos nenhum tipo de abuso, mas o bandido não venha querer abusar, porque entre a vida do policial e a do bandido, nós ficamos com a do policial”, ressaltou.

“Não sou bolsonarista”

Durante a fala, o governador também relembrou a proximidade com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante a campanha, mas afastou o título de “bolsonarista”. “Não sou bolsonarista, nem temos nenhuma aliança. Eu sou patriota e torço pelo Brasil”, afirmou. Segundo o governador, é hora de “apoiar” o governo e não “duvidar” dele.


Foto: Paulo Apolinário

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