Sevandija completa um mês com nove presos e vereadores suspensos

Sevandija completa um mês com nove presos e vereadores suspensos

Confira os números da maior operação realizada pela Polícia Federal em Ribeirão Preto, que completa 30 dias neste sábado, 1º

A operação que apontou o maior escândalo de crimes de fraude a licitação, peculato, corrupção ativa e tráfico de influência no âmbito da Prefeitura e Câmara Municipal de Ribeirão Preto, completa um mês neste sábado, 1º de outubro. Veja abaixo alguns números da investigação que prossegue.

16 é o número de prisões que a operação Sevandija realizou desde o dia 1º de setembro. Nove continuam presos, entre eles Marco Antônio dos Santos, ex-superintendente do Departamento de Àgua e Esgoto de Ribeirão Preto (Daerp) e da Companhia de Desenvolvimento de Ribeirão Preto (Coderp) e ex-secretário de Administração, Lair Luchesy Júnior, ex-secretário da Casa Civil e de Esportes, Sandro Rovani da Silveira Neto, advogado do Sindicato dos Servidores, Marcelo Plastino, dono da empresa Atmosphera.  Dois habeas corpos foram concedidos, ao ex-secretário da Educação, Ângelo Invernizzi Lopes, e ao engenheiro civil Jorge Carlos Amin, da empresa Aegea.

31 pessoas foram indiciadas pela operação Sevandija.

586 funcionários terceirizados da empresa Atmosphera foram demitidos devido à operação e foram liberados nesta sexta-feira, 30, após cumprirem o aviso prévio.  

13 horas de depoimentos foram prestados pela prefeita Darcý Vera (PSD) à Procuradoria Geral do Estado, nos dias 16 e 20 de setembro.

9 vereadores foram suspensos de suas funções públicas por serem investigados pela operação. Não podem comparecer à Câmara Municipal e a outras repartições públicas os vereadores Walter Gomes (PTB), presidente da Mesa Diretora, Cícero Gomes (PMDB),  Maurílio Romano (PP), Samuel Zanferdini (PSD), Bebé (PSD), 1º vice-presidente, Giló (PTB), 2º vice-presidente, Capela Novas (PPS), 2º secretário, e Genivaldo Gomes (PSD). Também são investigados Ricardo Silva (PDT) e Maurício Gasparini (PSDB). Os dois últimos seguem em seus mandatos.

R$ 203 milhões são apurados em fraudes de contratos e licitações da Prefeitura de Ribeirão Preto, Coderp e Daerp


Foto: Arquivo Revide

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