Para candidato, é preciso levar a economia e a educação para dentro das comunidades
Ramon Faustino também defende uma reforma tributária e taxação de grandes fortunas

Para candidato, é preciso levar a economia e a educação para dentro das comunidades

Em visita à Revide, o candidato a deputado federal Ramon Faustino propõe que político discuta temas mais próximos da população

“Tem questões que são complexas, que vereador não resolve, é o deputado que tem que discutir”, afirma o professor Ramon Faustino, que é candidato a deputado federal (Psol), em visita à Revista Revide. Faustino acredita que as discussões sobre economia e educação devem ser levadas para dentro das comunidades.

“As pessoas acreditam que economia só é discutida em relação ao mercado externo. Mas se a gente potencializar um bairro, uma região, e movimentar aquele mercado interno, ele vai produzir a riqueza ali. E tem impacto até na geração de emprego”, destaca o professor, que acredita que os políticos pouco discutem esses temas com a população.

Para ele, é necessário que se apresentem alternativas para o desenvolvimento econômico da cidade, com a criação de estímulos. “Nessa área, já existe uma série de mecanismos que já funcionam, mas você tem que por em prática, como a questão do crédito para o pequeno produtor, por exemplo. Eu não vejo essa ação dos deputados. Aí não é só Ribeirão, é mais amplo”, diz.

Faustino, que concorre em sua segunda eleição – ele tentou uma vaga na Câmara Municipal em 2016 -, ainda defende pautas na Educação relacionadas a reivindicações dos professores, como um maior investimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste quesito. Por isso, ele defende a revogação da emenda parlamentar que estipula um teto de gastos para o Governo Federal.

“É preciso avaliar o governo Dilma e o governo Temer, até porque, o próprio governo Dilma já vinha cortando recursos. Mas o governo não toca no benefício dos políticos, dos juízes, e a população se revolta”, pontua o candidato.

Além disso, Faustino acredita que as escolas têm de se aproximar dos jovens, para que eles se sintam integrados a elas, e que a instituição de ensino prepare os estudantes para o mercado de trabalho, o que, de acordo com ele, pouco acontece hoje em dia, e causa um distanciamento, suprimindo uma relação de pertencimento que esse jovem poderia ter com a escola.

Ele ainda defende uma reforma tributária e a taxação de grandes fortunas, por acreditar que o atual modelo tarifário penaliza a população mais pobre.

 


Foto: Ibraim Leão

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