Prefeita assina aditivo de convênio de obras do aeroporto
Pelo documento assinado nesta quinta-feira, as obras devem estar concluídas em 28 meses, em novembro de 2017
A prefeita Dárcy Vera (PSD) assinou na tarde desta quinta-feira, dia 16, um aditivo ao convênio entre a Prefeitura e o governo estadual para a ampliação e transformação do aeroporto Leite Lopes em internacional de cargas. Foi o segundo termo aditivo assinado. A assinatura ocorreu durante uma coletiva de imprensa onde foi também apresentado o cronograma das obras.
O aditamento de 28 meses chegou a confundir a prefeita, que imaginou que o prazo de entrega estava sendo ampliado. “Tentei falar com o secretário de Logística e Transporte, que estava em viagem a Brasília, mas fui a São Paulo e conversei com o Ricardo Volpi (superintendente do Daesp) e tudo foi esclarecido”, disse a prefeita.
“Realmente a redação do ofício (enviado à prefeita pelo governo estadual) estava meio dúbia, mas não houve qualquer mudança. O que estamos assinando é apenas a renovação do convênio para que as obras continuem”, afirmou Álvaro Cardoso Júnior, diretor de Aeroportos do Daesp.
Álvaro não quis se comprometer com datas porque as obras são feitas em parceria entre Prefeitura, governo estadual e governo federal, mas afirmou que as desapropriações do entorno devem ocorrer em setembro. “A expectativa é que tenhamos novos anúncios em setembro. Em termos de data é prematuro afirmar, mas em dois anos e quatro meses teremos o processo pronto”, assegurou.
A afirmação do diretor do Daesp foi em resposta a uma pergunta do diretor regional em Ribeirão Preto do Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Fernando Junqueira. “Precisamos de uma data para que os investidores possam trabalhar. Enquanto as obras públicas não começarem os empresários não terão confiança para começar”, comentou.
Passageiros
A prefeita Dárcy Vera informou que já vem trabalhando para que o aeroporto também ofereça voos internacionais para passageiros. Ela disse esperar que não ocorra novos aditamentos, mas admitiu entender que há muito trabalho a fazer e não apenas a ampliação.
“É preciso ter instalações da Anvisa, Ministério da Agricultura, Ibama, Polícia Federal”, reconheceu a prefeita. “Mas temos que trabalhar pela internacionalização, porque 7% dos produtos que saem do Brasil são da região de Ribeirão Preto”, afirmou.
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Fotos: JF Pimenta / Divulgação
