Prefeitura utilizará TV Câmara para transmitir aulas da rede municipal de Ribeirão Preto

Prefeitura utilizará TV Câmara para transmitir aulas da rede municipal de Ribeirão Preto

Projeto que firma convênio entre Legislativo e Executivo foi protocolado nesta quinta-feira, 16

Foi protocolado nesta quinta-feira, 16, na Câmara Municipal de Ribeirão Preto um projeto de resolução autorizando o convênio entre a Câmara e Prefeitura, por intermédio  da Secretaria da Educação Municipal, para transmissão de aulas para da rede municipal de ensino na TV Câmara.

A oficialização do acordo ocorre nessa sexta-feira, 17, e será criado por meio de decreto o programa “Escola na TV”. Assim, no dia 3 de agosto terão inicio as transmissões das atividades pedagógicas, aulas, orientações aos pais e professores. O conteúdo abrangerá alunos do ensino infantil, fundamental e educação de jovens e adultos.

As aulas serão transmitidas ao vivo com interação em redes sociais. O lançamento oficial será na sexta-feira, a partir do Palácio do Rio Branco, por videoconferência, com a presença de vereadores, Ministério Público, às 10h.

O secretário da Educação, Felipe Elias Miguel, participou da sessão desta quinta-feira na Câmara e agradeceu o convênio."No dia 3 de agosto iniciaremos as transmissões para todos os 47 mil alunos da rede municipal de ensino das 8h às 14h. Teremos atividades pedagógicas não presenciais, aulas voltadas para os alunos e orientações aos pais e professores. Teremos atividades desde a educação infantil a todos aqueles do ensino fundamental e Educação de Jovens e Adultos", destacou Miguel.

Menores de idade

Em seguida foi aprovado o projeto de decreto legislativo de autoria do vereador Fabiano Guimarães (DEM), sustando os efeitos do artigo que aumentou a rigidez nas medidas de distanciamento social na cidade. Os trechos derrubados foram os que proibiam a entrada de menores de 16 anos em estabelecimentos."Fica proibida a entrada de menores de 16 anos nos estabelecimentos, exceto por força maior que deverá ser justificada", consta no artigo.

"Imagina o transtorno que isso causa, sendo que isso, de fato, teria um impacto no combate à pandemia?", criticou Guimarães durante a sessão. Na justificativa do projeto, além de argumentar que a medida é inconstitucional, o parlamentar acrescentou que a regra proposta é vaga e pode criar diferentes interpretações.

"Ainda na hipótese bizarra, mesmo que ocorra um caso de força maior, este ainda deverá ser justificado, conforme explicita o dispositivo. E quem acatará a justificativa? Quem fará o controle de razoabilidade e aceitação da força maior, a ponto de permitir a entrada do menor?", escreveu o vereador.


Foto: Câmara Ribeirão Preto

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