Rodrigo Camargo é o primeiro candidato a prefeito a divulgar plano de governo
Na apresentação dos projetos, o radialista disse que o principal problema dos adversários são as ‘extensas alianças’
O advogado e radialista Rodrigo Camargo (PTB) foi o primeiro candidato a apresentar o plano de governo para a disputa da Prefeitura de Ribeirão Preto, nesta segunda-feira, 15, em seu escritório, junto com o vice na chapa, Oscar Luiz de Moura Lacerda, do mesmo partido. São 14 propostas, que, de acordo com ele, irão “trazer mais transparência” para administração do município.
O candidato, que participa de entrevista via Facebook Live para o Portal Revide na próxima segunda-feira, 22, disse que é preciso buscar a legitimidade da população para não transformar a política em um balcão de negócios, o que ele considera o principal pecado dos outros concorrentes ao cargo, Ricardo Silva (PTD) e Duarte Nogueira (PSDB), que fizeram alianças com sete partidos cada, nas disputas majoritárias, enquanto a chapa que ele encabeça é aliada apenas ao PSD na disputa.
“A primeira virtude de não se fazer essas alianças extensas está na economia para os cofres do município. Essas alianças são o que fazem a atual administração ser refém dos políticos que vivem deste sistema que suga o nosso município. Não aceitamos fazer concessões para viabilizar projetos políticos-eleitorais”, afirmou Rodrigo.
De acordo com ele, o principal aliada, caso seja eleito, será a opinião da população, por isso, a proposta que abre o programa de governo do candidato é a criação de um conselho consultivo popular, que seriam espalhados em cada uma das seis regiões do município para aproximar o poder Executivo dos moradores.
“Queremos fazer esse convite para a população participar da política, e, para isso, primeiro temos que dar a voz para as pessoas para elas se sentirem capaz de mudar a cidade”, completou o candidato.
Além da criação dos conselhos, Rodrigo promete realizar uma reestruturação na administração do município com descentralização, além de propostas para execução das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e implantação do Plano de Mobilidade Urbana.
“Nosso plano de governo chama ‘Plano de Ação’ porque temos certeza de que vamos cumprir. Tem candidato que promete, mesmo sabendo que não pode cumprir. E neste momento, a política espera de nós algo além do mesmo do que esses políticos já fazem com ela”, frisou.
Foto: Leonardo Santos
