Suplente de vereador vai à justiça para assumir vaga de suspenso
Primeiro suplente da coligação PR/PHS nas eleições de 2012, ele substituiria a Evaldo Mendonça, o Giló, ou Walter Gomes; outros sete estão suspensos
O primeiro suplente de vereador da coligação PR/PHS nas eleições de 2012, Cleudo José, entrará com mandado de segurança na Justiça para assumir uma das vagas dos nove vereadores suspensos por determinação judicial no último dia 1º de novembro.
Ele decidiu entrar com o mandado, depois de ser notificado, na sexta-feira, 23, de que não seria convocado para assumir. Antes de ir à Justiça, ele buscou na Câmara o direito de assumir o mandato.
Ele é suplente do PR, partido pelo qual disputou a eleição de 2012. Agora está no PSB. Nessa condição ele seria o suplente de Evaldo Mendonça, o Giló, ou Walter Gomes, presidente da Mesa Diretora. Ambos foram eleitos pelo PR e também migraram, mas para o PTB. Cleudo argumenta que trocou de partido durante a janela eleitoral, em março, e não perdeu direito à vaga.
Os dois estão suspensos de suas funções públicas (e não podem entrar na Câmara), assim como os vereadores Bebé (PSD), Capela Novas (PPS), Cícero Gomes da Silva (PMDB), Genivaldo Gomes (PSD), Maurílio Romano (PP), Samuel Zanferdini e Saulo Rodrigues (PRB) .
“Estou brigando pelo meu direito. Tive quase 2.400 votos e não posso ficar esperando que a Câmara decida se convoca ou não os suplentes. O que der para fazer para assumir eu vou fazer. A Câmara não pode ficar só com os 13 vereadores”, disse Cleudo.
A Câmara decidiu não convocar os suplentes porque os que estão suspensos continuam a receber seus subsídios. Caso convoque os nove suplentes, terá que pagar 31 subsídios ao invés de 22, sem previsão no Regimento Interno, o que poderia levar à rejeição das contas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Foto: Guto Silveira
