Vereadores instauram CPI do Parque Permanente de Exposições
Comissão Parlamentar de Inquérito pretende averiguar qual a destinação dos recursos captados pelo Parque

Vereadores instauram CPI do Parque Permanente de Exposições

Segundo parlamentares, há suspeitas de que a gestão do local esteja cometendo crime de improbidade administrativa

Foi instaurada na tarde desta quinta-feira, 30, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a ausência de registros oficiais e a destinação dos valores arrecadados pela Prefeitura de Ribeirão Preto com o Parque Permanente de Exposições. O presidente da CPI, o vereador Orlando Pesoti (PDT), apresentou os demais membros da comissão, bem como o cronograma prévio a ser seguido. O vice-presidente será o vereador Elizeu Rocha (PP) e a relatoria ficou com Lincoln Fernandes (PDT). Segundo os vereadores, há suspeitas de que a gestão do local esteja cometendo crime de improbidade administrativa.

Atualmente o Parque Permanente de Exposições está sob os cuidados da Secretaria dos Esportes. A Lei Municipal nº 13.542 prevê que toda a receita arrecada com os aluguéis do local seja revertida para o reparo e manutenção do parque e o que sobrar seria encaminhado para a pasta do Esportes. “Contudo, percebemos que não há investimento nenhum. O parque está abandonado e destruído. Então, cadê esse dinheiro? É isso que essa CPI irá apurar daqui para frente”, comenta Pesoti.

Fernandes complementa dizendo que se a verba não está sendo destinada ao Parque, alguém está descumprindo a lei. “E digo mais, acredito que ao analisarmos os contratos de funcionários e prestação de serviço, iremos descobrir informações muito úteis para a Operação Sevandija”.

A CPI pretende ouvir os atuais secretários da Casa Civil, Cultura e Esportes, Nicanor Lopes, Isabella Pessotti e Ricardo Aguiar, respectivamente. E também os secretários das mesmas pastas, porém da gestão Dárcy Vera, inclusive Layr Luchesi, Junior, ex-secretário da Casa Civil, preso na Operação Sevandija. Além disso, todos os contratos de locação, pagamento de serviços, funcionários e licitações serão analisados.


Foto: Paulo Apolinário

Compartilhar: