Walter Gomes pretende se candidatar à Prefeitura de Ribeirão Preto

Walter Gomes pretende se candidatar à Prefeitura de Ribeirão Preto

Vereador por 27 anos, Gomes chegou a ser preso durante a Operação Sevandija

O ex-vereador Walter Gomes quer ser prefeito de Ribeirão Preto. Nesta terça-feira, 26, ele anunciou em suas redes sociais que aguarda a resposta de alguns partidos que tem sondado para se lançar como pré-candidato. O político foi condenado e chegou a ser preso no âmbito da Operação Sevandija (Veja mais abaixo).

 

"Estive em Brasília, conversando com algumas lideranças e presidentes de partido. Falei sobre o meu desejo de sair candidato a prefeito de Ribeirão e trabalhar intensamente nas regiões mais carentes, incentivando inclusive os moradores destas comunidades a votarem em vereadores dessas mesmas regiões", declarou Gomes.

 

Walter Gomes foi vereador por 27 anos em Ribeirão Preto e ocupou a presidência da Câmara por três vezes consecutivas. 

 

Além da Prefeitura, o político tem sonhos de se tornar deputado estadual e não descarta a possibilidade de disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).


"Tenho uma extensa carreira de serviços prestados no legislativo, talvez seja o momento de testar meu nome em uma eleição para o Executivo."

 

Situação

 

Walter Gomes foi condenado a 17 anos de reclusão pelos crimes investigados pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo (MPSP). na Operação Sevandija. Ele foi condenado na ação penal que investigou a negociação de cargos terceirizados em troca de apoio político na Câmara.

 

Ele chegou a ser preso, mas está em liberdade desde agosto de 2018, quando foi beneficiado por um habeas corpus que considerou que havia excesso de prazo na prisão preventiva de réus presos na operação.

 

Em 2022, a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou as interceptações telefônicas que serviram de base para os processos da Operação Sevandija. Em 7 de março do ano passado, o juiz Nelson Augusto Bernardes, da 3ª Vara Criminal de Campinas, responsável pela condução das ações penais da Operação Sevandija, suspendeu temporariamente a continuidade dos processos até que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue em definitivo a validade ou não das escutas.


Foto: Revide

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