Abdominoplastia: uma alternativa para eliminar a flacidez da barriga

Abdominoplastia: uma alternativa para eliminar a flacidez da barriga

Dr. Rodrigo Rosique fala sobre um dos procedimentos de cirurgia plástica mais procurados no Brasil

Ter uma barriga lisinha e sem flacidez é o sonho de qualquer pessoa. Porém, por conta de uma gravidez e variações no peso, só a dieta e os exercícios físicos não são suficientes para acabar com o problema que incomoda várias mulheres: o excesso de pele, a gordura e a diástase muscular – que é o afastamento de músculos abdominais, que atingem as mulheres no pós-parto.

Nesses casos, muitas vezes a melhor opção é recorrer à abdominoplastia, procedimento estético da região abdominal que realiza a retirada do excesso de pele e da gordura, e aproxima os músculos abdominais que se afastam durante as gestações e que permanecem afastados após o parto.

Segundo o cirurgião plástico Dr. Rodrigo Rosique, tradicionalmente o procedimento era indicado para mulheres que tiveram mais de dois filhos ou ficaram com um grande excesso de pele, devido ao emagrecimento. Mas, por conta da diástase muscular, isso mudou. “Mesmo com a diminuição da natalidade e menor ganho de peso durante as gestações, ainda há a diástase muscular que é mais efetivamente tratada de forma cirúrgica, sendo a abdominoplastia às vezes necessária mesmo para mulheres que tiveram apenas uma gestação”, conta o especialista. 

Mesmo com essas exceções, o cirurgião plástico explica que para realizar o procedimento, é ideal que as mulheres esperem finalizar todas as gestações desejadas, devido ao risco de perda parcial ou total do resultado adquirido com a cirurgia por pessoas que ainda querem se tornar mães. 

“A indicação de abdominoplastia em quem ainda não teve filhos recai nas situações de grande perda de peso. Caso ocorra uma gestação após a cirurgia, não há riscos para o desenvolvimento da criança segundo os trabalhos científicos, mas os resultados podem ser perdidos”, diz o cirurgião.

Para o médico, o resultado que a abdominoplastia proporciona aos pacientes é físico e psicológico, pois além de retirar tanto o excesso de pele quanto ao de gordura na parede abdominal, e estreitar a cintura com a plicatura dos músculos, ele devolve a autoestima e felicidade de retornar ao contorno corporal existente antes das gestações.

Riscos e cicatriz 

Como toda cirurgia, a abdominoplastia também apresenta riscos para a saúde da mulher. A realização do procedimento pode causar trombose venosa, infecções, acúmulo de líquidos (seroma) e cicatrizes patológicas, conhecidas por queloides. “O mais preocupante dos riscos é a trombose venosa que pode evoluir para embolia pulmonar. Portanto, devemos empregar todas as ferramentas de prevenção úteis para cada caso”, explica Dr. Rosique.

Por isso, é importante seguir todas as recomendações médicas e procurar um médico com treinamento comprovado, especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e um bom histórico profissional.  

Além dos riscos, a cirurgia plástica deixa uma cicatriz, que é posicionada transversalmente na região inferior do abdômen. “Geralmente, a cicatriz é de seis a oito centímetros acima do início da fenda vulvar e se estende para ambos os lados, em formato de arco, até onde houver excesso de pele que necessite ser removida”, comenta o especialista. 

Recuperação

A abdominoplastia demanda repouso das atividades habituais. A paciente deve curvar o abdômen nas primeiras semanas para diminuir a tensão sobre a sutura, evitar levantar pesos, para não forçar a musculatura abdominal. “Após seis semanas, as cicatrizes atingem o grau máximo de resistência, podendo todas as atividades habituais serem retomadas progressivamente”, finaliza o médico. 
 


Foto: Divulgação e Pixabay

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