
Asma e Covid-19: como diferenciar sintomas e se proteger
No caso de dúvidas com relação às doenças, os beneficiários do Grupo São Francisco têm à disposição o serviço de teleconsulta, garantindo acesso à consulta médica no conforto de casa

A asma é uma doença responsável pela quarta causa de internação no Brasil e pela morte de cerca de duas mil pessoas por ano. A doença atinge cerca de 235 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, estima-se que existam aproximadamente 20 milhões de pessoas diagnosticadas com asma.
Paula Carvalho, oncologista pediátrica do Sistema Hapvida – do qual o Grupo São Francisco faz parte -, explica que a asma é uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns, juntamente com a rinite alérgica e a doença pulmonar obstrutiva crônica. “As principais características dessa doença pulmonar são dificuldade de respirar, chiado e aperto no peito, respiração curta e rápida. Os sintomas pioram à noite e nas primeiras horas da manhã ou em resposta à prática de exercícios físicos, à exposição a alérgenos, à poluição ambiental e a mudanças climáticas”, esclarece.
Sintomas
De acordo com a especialista, a asma tem sintomas bem característicos, mas alguns deles podem ser confundidos com os de outras doenças, como o do novo coronavírus. Os principais sintomas são:
• Tosse seca;
• Chiado no peito;
• Dificuldade para respirar;
• Respiração rápida e curta;
• Desconforto torácico;
• Ansiedade;
Diagnóstico e Teleconsulta
A oncologista reforça que, para um diagnóstico adequado e seguro, o ideal é procurar um profissional de saúde assim que sentir qualquer desconforto. No caso de dúvidas com relação à asma, o Sistema Hapvida oferece o serviço de teleconsulta, com o objetivo de promover mais conforto e segurança ao beneficiário, que de sua casa pode ter acesso à consulta médica, avaliação de sintomas e, se necessário, receita médica e atestado.
Para o paciente ter acesso ao serviço oferecido, tanto para teleconsulta de urgência simples como de Covid-19, basta acessar o site do Grupo São Francisco. O serviço funciona todos os dias, 24 horas.
Fatores de risco
- Alergia: poeira, ácaro, mofo, pólen, fezes de barata, pelos de animais;
- Infecções: viroses, como gripes e resfriados, ou ainda as sinusites;
- Mudanças climáticas;
- Poluição;
- Cheiros fortes;
- Esforço físico;
- Aspectos emocionais;
- Outras causas: alguns tipos de medicamentos, alguns alimentos, refluxo gastroesofágico, causas hormonais, fatores relacionados ao trabalho ou a escola, asma provocada por outras doenças;
Tratamento
A médica explica que apesar de não ter cura, o paciente que tem asma pode ter qualidade de vida e deve seguir as recomendações médicas. “A prática regular de exercícios físicos é fundamental para pacientes com asma sob controle, já que amplia a capacidade respiratória”, ressalta Paula Carvalho.
Medidas simples de controle ambiental são fundamentais para diminuir o contato com os ácaros e com o pó doméstico:
- deixar o ambiente do convívio diário, principalmente o quarto, limpo e arejado;
- a limpeza deve ser diária com aspirador e pano úmido, sem produtos com cheiro forte;
- não usar vassouras, pois espalham a poeira fina, que ficará em suspensão e voltará a se depositar;
- retirar tapetes, carpetes, cortinas, almofadas, estantes com livros, bichos de pelúcia, enfim, tudo que facilite o acúmulo de pó;
- encapar colchões e travesseiros com tecido específico, para criar uma barreira física contra o ácaro;
- evitar animais dentro de casa;
Asma e Covid-19
Por serem portadores de uma enfermidade pulmonar, asmáticos podem se sentir especialmente ameaçados pela pandemia de Covid-19, haja vista que a falta de ar e tosse seca também sinalizam a presença do novo coronavírus no organismo. No entanto, a especialista alerta que nos quadros alérgicos, em geral, não há febre.
“Pacientes de asma devidamente medicados não estão sujeitos a um risco maior de Covid-19, contanto que sigam tomando sua medicação, em vez de suspendê-la por conta própria sem consultar o médico, e mantenham as medidas de cuidado, mantendo o uso de máscaras, álcool gel e higienização frequente das mãos, evitar tocar no rosto. Se houver uma piora, deve procurar imediatamente o pneumologista responsável e seguir suas orientações”, afirma a oncologista pediátrica. Portanto, se a incerteza permanecer, a principal recomendação é entrar em contato com o especialista que te acompanha.
Foto: Pixabay (Imagem ilustrativa)