Boas práticas empresariais

Boas práticas empresariais

Palestrante e consultora sobre Compliance, para empresas de todos os portes, Ana Paula de Paiva dá dicas importantes para aquelas que desejam se adequar aos novos tempos

Muitas empresas têm sua reputação e credibilidade afetadas perante o consumidor, em razão de descuidos quanto a questões legais, daí a importância de se implantar o Compliance ao cotidiano empresarial. O programa foi criado para auxiliar as empresas no cumprimento da lei anticorrupção 12.846/2013, ou seja, com o papel de manter os princípios éticos nas empresas, evitando que sofram penalidades. 


Como explica Ana Paula de Paiva, diretora e palestrante da Paiva Ribeiro Assessoria Plena, consultora em Compliance, trata-se de um conjunto de boas práticas, do setor em que a empresa atua, que evita inconformidades e mitiga possíveis riscos de operação. São processos e ações empresariais — nas áreas trabalhista; previdenciária; fiscal e tributária; contábil; financeira; sanitária, ambiental; jurídica e ética —, que visam colocar a organização no rol de negócios que atuam legalmente e cumprem à risca o que a sociedade espera deles.


“Não é novidade que o consumidor moderno valoriza e se preocupa muito em avaliar a imagem e reputação das empresas, antes de se tornar cliente. Em tempos de valorização do que é correto, ético e honesto, os empreendimentos precisam se preocupar com a imagem que transmitem ao mercado. Passamos por uma grave crise ética em nosso país, e isso só reforça o quanto a imagem de um negócio pode ser abalada, caso se envolva com escândalos, corrupção e desrespeito ao meio ambiente e às contas públicas. Por isso, o Compliance é uma ferramenta essencial às empresas nos dias atuais. Ele orienta quem necessita de adequação”, ressalta a palestrante.

 

Compliance officer 


O profissional de compliance, quando se encontra em nível de diretoria, é o responsável pela implementação e gestão de todas as práticas da área. Em diferentes níveis, ele compõe ou lidera o setor em uma organização, consituindo as Políticas e regras de Compliance: transparência dos atos da alta administração; recursos destinados à cada área da empresa ou instituição; segurança da informação; incentivos e medidas disciplinares; análise periódica de riscos, registros contábeis; controles internos; canais de denúncia, etc. 


Entre as vantagens da adoção de programas de Compliance, Ana Paula, destaca ser um meios mais eficazes de se usufruir de inúmeros benefícios tais como: redução de erros, fraudes e crimes financeiros; ganho de credibilidade no mercado e com as autoridades de fiscalização; redução de custos; conquista de contratos vantajosos para a empresa; aumento na qualidade do produto e serviço; aumento na rentabilidade da empresa; estabelecimento de relações comerciais mais éticas; obtenção da confiança de investidores; melhoria no relacionamento com os clientes e fortalecimento e disseminação de uma boa cultura organizacional


“Conquistar uma empresa responsável e empenhada em agir de acordo com normas e princípios éticos é fundamental para se manter competitivo no mercado, não só no que diz respeito à imagem empresarial, como também em relação ao seu funcionamento de maneira legalizada”, conclui a consultora. 


Foto: Divulgação

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