Prevenção e diagnóstico no combate às DSTs
O uso de preservativos em todas as relações sexuais é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DSTs

Prevenção e diagnóstico no combate às DSTs

Algumas doenças sexualmente transmissíveis podem ser assintomáticas e o paciente pode não saber que está contaminado

As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), antigamente chamadas de Doenças Venéreas (relativo a Vênus - deusa da formosura), são causadas por vírus, bactérias ou outros, adquiridos durante o contato sexual sem preservativo. Tempos atrás, as principais DSTs eram apenas a sífilis, gonorreia, cancro mole, linfogranuloma venéreo e granuloma inguinal. Como não havia ainda a penicilina (Fleming 1928), os tratamentos eram realizados com arsênico, enxofre e mercúrio altamente tóxicos. Com o avanço da ciência, foram descobertas outras doenças de transmissibilidade sexual, como vírus HIV, que é amplamente divulgado, e outras enfermidades menos conhecidas.

A biomédica e uma das responsáveis pelo Laboratório Behring de Ribeirão Preto, Luzia Costa Barreira, explica que dentre as DSTs, o destaque vai para as infecções causadas por bactérias, como clamídia e gonorreia, que frequentemente atingem os órgãos genitais masculinos e femininos. A clamídia é muito comum entre adolescentes e adultos jovens, enquanto a gonorreia pode infectar o pênis, o colo do útero, o reto (canal anal), a garganta e os olhos. Quando não tratadas, essas doenças podem causar infertilidade, dor durante as relações sexuais e gravidez nas trompas, por exemplo.

Outras infecções por bactérias são o micoplasma e o ureaplasma. Apesar de na maioria dos casos serem transmitidas por contato sexual, o ureaplasma nem sempre é considerado uma DST, podendo por vezes ser classificado como uma simples infecção bacteriana. Mas há ureaplasmas que geram uretrite não gonocócica nos homens, e também podem ser responsáveis por prostatite e infertilidade. Nas mulheres, são causa de cervicovaginites, nascimento prematuro, febre pós-parto e doença inflamatória pélvica.

Luzia destaca que a maioria dos pacientes infectados por esta DST pode ser assintomática e não saber que está com a doença. Por sua vez, existe uma vasta variedade de micoplasmas, no entanto os que geram infecções sexuais (uretrite, bartolinite, vaginite, e doença inflamatória pélvica, entre outras) são micoplasma hominis, já no homem o micoplasma está presente nos espermatozóides aderidos à cauda do mesmo.

Há também infecção (DST) causada por protozoário, como trichomonas vaginallis, que nas mulheres pode ser causa de dano ao colo do útero, vagina e também à uretra, e nos homens ao pênis e uretra.

O uso de preservativos em todas as relações sexuais é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DSTs, uma vez que elas estão entre as cinco principais causas de procura por serviços de saúde. Quando não tratadas, as enfermidades podem levar a doenças inflamatórias na pelve, infertilidade e gravidez ectópica.

Sinais e sintomas

Nas mulheres, as DSTs podem provocar dor ao urinar ou no baixo ventre (pé da barriga), aumento de corrimento, sangramento fora da época da menstruação, dor ou sangramento durante a relação sexual, mas também podem ser assintomáticas. Nos homens, há uma sensação de ardor ao urinar, podendo apresentar corrimento ou pus, além de dor nos testículos. É possível que não haja sintomas e o homem transmita a doença sem saber.

Diagnóstico laboratorial

A PCR Multiplex (Reação em Cadeia da Polimerase) detecta em uma única reação a maioria das bactérias associadas às infecções do trato genital, como Chlamydia trachomatis, Micoplasma genitalium, Neisseria gonorrhoea e Ureaplasma urealyticum.

Para saber mais sobre o exame, entre em contato com o Laboratório Behring. 

Laboratório Behring
Avenida Nove de Julho, 1451 - Centro - Ribeirão Preto (SP)
Telefone: (16) 3515-4500
Informações pelo site

 

 

 

 

 

 

 


Foto: Pixabay

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