10 anos do "Curupira"
O Curupira ofereceu atividades gratuitas das 9h às 13h
Qualidade de vida, prática de esportes e saúde. Estes são apenas alguns itens que podem ser lembrados ao citar o parque municipal mais visitado de Ribeirão Preto, Luiz Roberto Jábali, conhecido como Curupira. Cerca de 2 mil pessoas circulam diariamente pelo local, totalmente revitalizado pela atual administração.
Administrado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico Coderp por solicitação da prefeita Dárcy Vera, o projeto de revitalização do parque consistiu na execução de pintura das paredes externas da área de alimentação, pintura da ciclovia e pista de pedestre, recapeamento asfáltico de alguns trechos da ciclovia e pista de pedestre, iluminação total, jardinagem, instalação de bicicletário, ampliação de vagas no estacionamento, inclusive para idosos e portadores de deficiência física, colocação de mastros e bandeiras para cerimoniais, construção de alojamento para funcionários e guardas municipais e disponibilidade de acesso gratuito à Internet sem fio (wireless).
Ponto de atração turística, o local, cercado de vegetação, cachoeiras e lagos, completou neste sábado, 18 de dezembro, dez anos de implantação com programação especial para os freqüentadores.
A programação contou com atividades esportivas e recreativas como vôlei com mini rede, futebol com mini trave, basquete com mini tabela, tênis de mesa, peteca, pula corda, queimada, ginástica localizada, dama e dominó, além de apresentações culturais e artísticas.
O evento também contou com o projeto “Histórias no Parque”, da Fundação do Instituto do Livro.
O Parque - Inaugurado em 18 de novembro de 2000, o complexo ambiental, de 152 mil metros quadrados de vegetação, foi transformado no maior espaço de lazer da cidade. Foram construídas cachoeiras e lagos artificiais próximo à praça de eventos.
Entrecortada por trilhas, a área é ideal para caminhadas, passeios de bicicleta e prática de esportes. O parque está localizado em uma área de antiga exploração de basalto. Esta rocha foi formada de erupções vulcânicas ocorridas há cerca de 60 a 130 milhões de anos.
O solo do Parque, formado dessa rocha, recebe o nome de Litólico. É um solo muito raso, com no máximo 30 centímetros de profundidade, que armazena pouca água. Por isso, são poucas as espécies de árvores que se adaptam a estas condições. É inteiramente formado por vegetação de floresta tropical como angicos, aroeiras e farinhas-secas dentre outras espécies. A vegetação, classificada como Mata Decídua, tem como principal característica perda total das folhas durante o inverno.
Devido ao afloramento de rochas no solo, que impedem o surgimento de vegetação rasteira, a área possui aparência de bosque. As trilhas receberam asfalto para permitir fácil acesso às dependências do parque.
A fauna silvestre é representada por aves como o Pica-Pau e o Quero-Quero, por mamíferos como o Sagüi ou Mico-Estrela, por répteis e tantos outros.
O Parque oferece espaço para apresentações ao ar livre, com palco e capacidade para 20 mil pessoas. Ao redor do palco, cinco lagos e outras duas cachoeiras menores completam o paisagismo.
Na entrada fica o estacionamento com vagas para veículos e motos, sinalização, área reservada para deficientes físicos e bicicletário.
O local dispõe ainda de sinal gratuito de Internet com tecnologia wireless (sem fio), lançado pela prefeita Dárcy Vera em abril deste ano.
Fonte: Prefeitura Municipal
Foto: Carlos Natal