Aptidão leiteira

Aptidão leiteira

De porte pequeno em comparação com outras raças leiteiras, o Jersey tem a qualidade do leite, a precocidade e a longevidade entre as principais características

De origem europeia, o Jersey conquistou os pecuaristas dos arredores de Ribeirão Preto buscam animais capazes de tolerar bem o calor da região. Esses animais ainda precisam possuir algumas qualidades indispensáveis ao aprimoramento do leite. “Precocidade, facilidade de parição, longevidade e docilidade também são traços fortes da raça”, destaca Maria da Graça Pinheiro, pesquisadora científica da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), no Polo Centro-Leste/APTA Regional.

Com a indústria começando a remunerar pela qualidade do leite, o Jersey também está sendo utilizado em cruzamentos com outras raças com o objetivo de melhorar as propriedades da bebida. Foi este conjunto de traços que atraiu a pecuarista Maria Angela Palma Pasquali Roma. No sítio Santa Luzia, em Batatais, ela cria cerca de 40 cabeças, sendo 16 em lactação, que rendem, em média, 300 litros de leite por dia.

O manejo dos animais é feito por funcionários, que seguem critérios rígidos de qualidade. A reprodução acontece por inseminação artificial. Uma vez por mês, vacas e leite passam por uma inspeção individualizada. Como são menores em relação a outras raças leiteiras, os animais necessitam de menos áreas de pastagem. “Usamos o sistema de piquete e, quando elas estão em lactação, complementamos a alimentação com ração, preparada na propriedade”, explica Maria Angela

 

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