Arrastão contra a dengue
Agentes Comunitários de Saúde e funcionários da saúde percorreram 11 bairros da zona Leste
Mais de 300 agentes Comunitários de Saúde, agentes de Controle de Vetores, motoristas, supervisores de campo e coordenadores dos distritos participaram do arrastão contra a dengue no último final de semana em 11 bairros da zona Leste. Eles percorreram os Jardins José Figueira, Genésio Massaro, do Trevo, Jardim Interlagos, Jardim Helena e Jardim Juliana, além do Parque São Sebastião, dos Servidores, a Vila Abranches e os Conjuntos Habitacionais Palmeiras I e II.
Os servidores vistoriaram 6.200 residências. Foram encontrados 2.487 imóveis fechados e aplicado larvicida em 3.554 casas onde foram localizados 145 focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, além de orientações preventivas para prevenir a proliferação do mosquito.
Ao todo foram utilizados 19 caminhões cedidos pela Secretaria da Infraestrutura, pela Coordenadoria de Limpeza Pública e Daerp e pelas empresas Leão Ambiental, Leão Engenharia, Rodonaves, Said e Zulmira Sucatas. Ao final dos trabalhos, esses caminhões levaram as 11 toneladas de entulhos recolhidos para o aterro sanitário.
Os agentes recolheram plásticos, carcaças de tanquinho de lavar roupas, brinquedos, caixas d’água, 103 pneus, latas, garrafas, potes de vidros, entre outros. Os pneus recolhidos foram levados ao Ecoponto.
Com este arrastão, a Divisão de Controle de Vetores da Secretaria de Saúde contabiliza 26 finais de semana consecutivos de trabalho de recolhimento de criadouros do mosquito da dengue e de trabalho de conscientização junto à comunidade e se aproxima das 120 toneladas de entulhos recolhidos.
Segundo a chefe de Divisão, Maria Lúcia Biagini, os arrastões devem continuar nos próximos três finais de semana: 4 de dezembro nos bairros da zona Norte, dia 11 nos bairros da zona Oeste e o último do ano, no dia 18, nos bairros da zona Sul. “Vamos cumprir uma série de arrastões para recolher o maior número possível de criadouros do mosquito transmissor da dengue e, paralelamente a essa atividade, estamos trabalhando em mais de 400 imóveis especiais, como prédios públicos, universidades, empresas, indústrias, escolas, capacitando os agentes para nos ajudar a identificar possíveis focos do mosquito e combatê-los também”, confirma Biagini.
Fonte: Prefeitura Municipal
Foto: Mateus ZF