Cidadania e Justiça

Cidadania e Justiça

O projeto “Cidadania e Justiça também se aprendem na Escola” foi aprimorado, a partir da criação da cartilha da justiça

Na última terça-feira, dia 11, aconteceu na Escola Estadual Professor Alcides Corrêa, em Ribeirão Preto, o lançamento do projeto “Cidadania e Justiça também se aprendem na escola”, desenvolvido com a finalidade de estimular a educação cívica e a boa formação das crianças para se tornarem futuros cidadãos conhecedores dos direitos e deveres; e mais: aproximar os estudantes às instituições ligadas ao Judiciário e permitir o amplo conhecimento das atividades do Juiz, do Advogado, do Defensor Público, do Promotor de Justiça do Policial Militar e do Policial Civil.

Na ocasião foram entregues 50 cartilhas para estudantes com idade entre 9 e 11 anos e outros mil exemplares devem ser distribuídos pelo projeto em visita a outras escolas. “Segundo os educadores, as crianças nessa faixa etária são as que melhor aproveitam o conteúdo da cartilha da justiça (um gibi em quadrinhos lançado em 1992), o que não o limita, entretanto, somente a essas idades. Além da linguagem e formato, a experiência revela que quanto mais cedo ocorrer o início da formação global e da educação cívica, melhor o aproveitando e os resultados para os estudantes, para a escola e para a comunidade”, explica Sylvio Ribeiro de Souza Neto, juiz de direito e diretor da 6ª região administrativa judiciária.

O projeto “Cidadania e Justiça também se aprendem na Escola” foi aprimorado, a partir da criação da cartilha da justiça, e vem sendo estimulado pela AMB - Associação dos Magistrados Brasileiros, pela Associação Paulista de Magistrados - APAMAGIS e pela Secretaria Estadual da Educação, no Estado de São Paulo  desde 2007. Em 2011, o projeto foi desencadeado em São Carlos e, em 2012, em Ibaté.
“Desde a solenidade que marcou o encerramento das atividades em São Carlos, no ano passado, fiquei encantado pelo projeto e decidi, juntamente com o coordenador Gianfrancesco dos Santos Chirieleison e da supervisora Rosemary dos Santos Padovani, procurar a Dirigente Regional de Ensino de Ribeirão Preto, Simone Locca, para promover a ampliação das atividades para a 6ª Região Administrativa Judiciária, começando pela sede em Ribeirão Preto”, conta o juiz. 

Os resultados esperados com o projeto, na avaliação de Sylvio neto, dizem respeito à formação global do estudante, especialmente sob o aspecto da cidadania e do conhecimento das instituições judiciárias, de forma a permitir o desenvolvimento da consciência do equilíbrio e da importância da vida social, baseada em direitos e deveres que se equilibram, sem predominância de uns ou de outros.

Participaram da iniciativa na escola Alcides Correa: o juiz Sylvio Ribeiro de Souza Neto; a dirigente regional Simone Maria Locca; a diretora da escol, Gizélia Delmonico; as professoras Rose Neide dos Santos, Liliana Braúlio da Costa Rocha, Kátia Cristina Dias da Silva e Gisele Cristina Gripa Dias; o promotor de justiça Mauricio Linz Ferraz; a defensora pública, Patrícia Biagini Lopes; o oficial da Policia Militar do 51º BPM – Ribeirão Preto, capitão da PM, Marco Aurélio Gritti; o delegado de Polícia Civil, Jorge Cury; o advogado Daniel Seixas Rondi; o coordenador Gianfrancesco dos Santos Chirieleison e a supervidora Rosemary dos Santos Padovani.

O balanço, na opinião de todos, é positivo. “As professoras e os alunos da escola Alcides Correa fizeram um excelente trabalho e contagiaram todo o grupo estudantil e os profissionais da área da Justiça. Produziram vídeo das atividades realizadas nas semanas precedentes, cartazes com base no material constante na cartilha e apresentaram leitura de texto e um breve teatro”, enfatiza Neto.

O corpo pedagógico da escola deve agora continuar o trabalho de desenvolvimento de temas, por meio de produção de textos, confecções de cartazes, teatros, etc.

A partir de agosto será definido cronograma de visita nas demais escolas estaduais de Ribeirão Preto e ampliação para as outras comarcas.

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Fotos: Julio Sian

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