Internacionalização do ensino
Professores Débora Alcalde, Margaret Guimarães e João Ângelo Mucke

Internacionalização do ensino

Há 30 anos preparando gerações de estudantes, o Liceu Albert Sabin celebra os dez anos do seu Programa Internacional, não apenas formando, mas, principalmente, transformando vidas

Com uma proposta pedagógica centrada no estudante, que coloca em foco a sua formação completa — como indivíduo, cidadão e futuro profissional —, integrando conteúdos com projetos para seu desenvolvimento, o Liceu Albert Sabin educa formando para a vida. Trata-se de uma escolha acolhida por Ribeirão Preto e região, considerando as três décadas de atuação na cidade.


“Os 30 anos da unidade de Educação Infantil e Fundamental são a grande resposta que a comunidade dá ao projeto do Liceu Albert Sabin. Essa robustez foi consolidada ao longo dos anos com muita presença e um trabalho sério, comprometido e honesto, sempre aberto para o diálogo com as famílias com quem partilharemos a construção da história de nossas crianças e nossos jovens”, enfatiza a profa. Margaret Guimarães.


Atuante na trajetória da escola desde a sua fundação, Margaret sempre acreditou que não fazia sentido preparar o estudante apenas para o vestibular. Desde a educação infantil, alicerce para o aprendizado do ensino fundamental, a equipe docente apoia seu projeto pedagógico em uma aprendizagem significativa, em que o discurso pedagógico dialoga com o social, proporcionando experiências que incorporam os educandos ativa e criticamente à sociedade em que estão inseridos.


Essa foi a motivação para buscar referências no país e no exterior e trazer a internacionalização do ensino de forma pioneira para Ribeirão Preto há 10 anos. Cada vez mais, segundo Margaret, as próprias crianças demonstram o desejo de conhecer outras culturas e estudar fora do Brasil, obrigando as escolas a ampliarem seus horizontes para além do vestibular e se voltarem para a preparação do “cidadão global”.  


“Acredito em nossos jovens – corajosos e curiosos – e essa geração incentivou-nos a procurar, nos grandes centros e no exterior, referências que nos motivassem a realizar um trabalho diferenciado e pioneiro em nossa cidade. Edificamos, assim, com solidez, um programa que abre, aos estudantes, novas possibilidades para suas escolhas futuras”, afirma Margaret.

 

PROGRAMA INTERNACIONAL


Em Ribeirão Preto e região, observa-se que as escolas enfrentam desafios para proporcionar uma continuidade, no Ensino Médio, aos programas de internacionalização. Foi para se posicionar com diferenciação nesse cenário, que o Liceu Albert Sabin convidou à sua equipe a professora Débora Alcalde – educadora certificada como Head of School pelo Programa Internacional IB - International Baccalaureate. Com vasta experiência em níveis acadêmicos, a educadora Débora agrega na instituição, além de valores humanos e éticos, toda sua trajetória profissional e acadêmica — desde a formação nas graduações em Tradutor e Intérprete, Letras e Pedagogia, e especializações nacionais e internacionais na grande área da Educação e de Bi/Multilinguismo —, passando a contribuir para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da Proposta Pedagógica e de toda equipe do Lliceu Albert Sabin, por meio de uma formação contínua de professores, de coordenadores e de colaboradores administrativos.


A professora considera um desafio receber um estudante fluente em inglês, que continuamente se desenvolve por meio da língua adicional, tendo oportunidade de a vivenciar em diferentes contextos. Por isso, destaca a importância da preparação para oferecer essa proposta. “No Programa Internacional, no Ensino Médio, que encerra o ciclo da Educação Básica, o estudante deve ser sempre exposto às diferentes culturas, entender a interculturalidade, para ter condições de se formar e tomar decisões de maneira crítica. Assim, ele pode ampliar seu repertório e oferecer o melhor para sua comunidade, entendendo as diferenças e as agregando para ser uma pessoa melhor”, define Débora. 


Necessariamente, na visão da professora, toda essa mudança está também associada à velocidade do digital, e exige que a escola saia do tradicional, oferecendo estratégias e flexibilidade para que a curiosidade ganhe espaço e o interesse aumente, possibilitando aos estudantes deixarem de ser apenas ouvintes passivos para se tornarem agentes do seu próprio conhecimento. “Podendo escolher sua área de interesse, os estudantes sentem-se mais envolvidos na busca de respostas para perguntas que realmente fazem sentido para eles”, enfatiza a professora.

 

NOVO ENSINO MÉDIO


A partir do ano letivo de 2022, o Novo Ensino Médio começou a ser implantado, de forma gradual, nas escolas brasileiras. Algo que, segundo o professor João Ângelo Mucke, o Gepê, traz alterações na carga horária, ampliada de acordo com a nova grade curricular, mais voltada para a formação profissional, com menor número de aulas expositivas, maior participação dos estudantes e aumento de projetos, atividades práticas, cursos e oficinas. 


Segundo Gepê, apesar de requerer adaptações para a grande maioria das escolas, isso já faz parte da prática cotidiana no Ensino Médio da Unidade Califórnia há bastante tempo. “O nosso país está passando por uma série de mudanças, que trazem consigo grandes desafios, no sentido de aumento de carga horária e itinerários formativos da Base Nacional Curricular (BNCC), mas acredito que o Liceu Albert Sabin está fazendo de forma primorosa essa mudança e que não apenas estamos no caminho correto, mas à frente. Temos altos índices de aprovação nos melhores vestibulares e também somos medalhistas nas principais olimpíadas estudantis”, afirma o professor.


Além disso, Gepê destaca o investimento contínuo da escola em readequações estruturais, para oferecer ambientes modernos, atualizados e atrativos — com laboratórios de Informática e de Ciências, biblioteca, estúdios, anfiteatro e um complexo esportivo profissional.


“Sempre disse para os pais que se pudessem resumir nossa escola em uma única palavra seria: acolhimento. Essa define bem o Liceu Albert Sabin. Desconheço outra escola que tenha um trabalho como o nosso, com tamanho cuidado com todos os detalhes e abertura para a participação ativa do aluno em seu aprendizado. Temos nossas regras e diretrizes, desenvolvemos um trabalho sério e comprometido. ”, afirma o professor.


NOVO PROFESSOR


As escolas brasileiras estão em um processo de formação docente para atender às demandas do novo modelo educacional do Ensino Médio. Para Débora, uma instituição preocupada com a formação de seus alunos e com a oferta de uma proposta que atenda às diferentes habilidades e competências, necessita de educadores preparados e coesos.


“Prefiro usar os termos educador, ao invés de professor, e estudante, ao invés de aluno. Para mim, o aluno é aquele que se senta, escuta e recebe a informação de forma passiva pelo professor, e o estudante é o agente do seu processo de aprendizagem. Então, deve-se descer do tablado. Em outras palavras, para ser um educador, é necessário, em um primeiro momento, estar aberto para essa nova concepção e, posteriormente, perceber que o educador oferece estratégias que propiciam um ambiente investigativo com diálogos e reflexões”, explica a professora. 


Se, tradicionalmente, entende-se que parte do professor a oferta de todo conteúdo e informação, hoje Débora enfatiza que há uma ressignificação no processo ensino-aprendizagem. “O novo educador precisa ser aquele que está atento, tira o estudante da zona de conforto e encara a avaliação também como um instrumento de aprendizagem, oferecendo feedback que reforce seu desenvolvimento. Trata-se de um aprimoramento de competências e habilidades não apenas para o estudante, mas para o educador também. É preciso oferecer uma aprendizagem que seja significativa: um processo em constante construção que considere contextos locais e globais. O educador precisa, também, aprimorar competências, por exemplo, a de observação e orientação. Ser um observador atento às potencialidades individuais e um orientador capaz de estimular o interesse do estudante nessa nova forma de aprender, na qual há uma interação contínua e intensa com o aprendizado”, conclui Débora. 

 

Liceu Albert Sabin - Unidade Golfe


Conforto, funcionalidade e segurança estão garantidos na Unidade Golfe do Liceu Albert Sabin. Criada para os alunos da Educação Infantil (crianças de 2 a 5 anos), Ensino Fundamental I (1º ao 5º Ano) e Ensino Fundamental II (6º ao 9º Ano), possui ampla área verde ao redor de seus prédios, salas de aula climatizadas, biblioteca, laboratório de Ciências, sala de robótica, espaço maker, sala de audiovisual, cozinha experimental, quadras poliesportivas, pista de atletismo, parque infantil, pátios, cantina e restaurante. A escola possui, também, uma enfermaria, que atua em plantão diário das 7h30 às 19h e acolhe os alunos com ocorrências específicas. 

 

Liceu Albert Sabin -  Unidade Califórnia


Pensada para receber os alunos do Ensino Médio e do Pré-Vestibular, em localização privilegiada, próximo do Ribeirão Shopping, a Unidade Califórnia é composta por quatro amplos e arejados blocos que abrigam 20 modernas salas de aula, laboratórios de informática e ciências, biblioteca, anfiteatro, estúdio de rádio e TV, complexo esportivo, cantina e restaurante. Os pais podem deixar os filhos dentro da escola e rampas e elevadores proporcionam fácil acesso a portadores de deficiências físicas. A segurança é garantida por uma equipe externa e há ainda uma enfermaria e convênio médico móvel para atendimentos de emergência.

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