Líderes e Negócios - Grupo Sol
Diretor presidente do grupo Sol, que contempla a Rede Sol distribuidora, a Sol Aviation, a Sol Postos e a Transportadora Sol, Júnior distribui e comercializa combustíveis automotivos e de aviação
A experiência como empresário de postos varejistas de combustíveis desde 1989 e com negociações com grandes companhias de petróleo como Petrobrás, Ipiranga, Shell, Texaco entre outras, foi essencial na trajetória de Valdemar Júnior De Bortoli para a fundação da Rede Sol, em 1998. A empresa é especializada em armazenamento, distribuição e comercialização de combustíveis. Regulamentada e autorizada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), a Rede Sol Fuel Distribuidora S/A tem sua matriz em Ribeirão Preto e filiais em Jardinópolis, Paulínia, Guarulhos e São José dos Campos no Estado de São Paulo, e ainda nos estados de Santa Catarina, Goiás, Minas Gerais, Bahia, Paraná, Tocantins, Mato Grosso e Distrito Federal.
A Rede Sol é uma empresa consolidada e respeitada no setor de combustíveis, sendo uma distribuidora que preza pela qualidade dos produtos comercializados, contando nas suas bases com modernos laboratórios e químicos especializados em análise de combustíveis, estes adquiridos diretamente da Petrobras e do mercado internacional, notadamente dos Estados Unidos, conseguindo assim um excelente diferencial competitivo. A frente da Associação Brasileira das Distribuidoras de Combustíveis (ABCOM), Júnior luta pelos interesses das distribuidoras de combustíveis junto aos órgãos governamentais e perante a sociedade, realizando um movimento de união e defesa dos interesses da categoria em busca de melhorias na legislação e redução da burocracia, que muitas vezes emperra o setor.
O empresário acredita no sucesso como fruto de muito trabalho, muita determinação e muita coragem, características que não podem faltar a um empreendedor, porque não considera fácil a tarefa de começar um negócio no Brasil. “Levei quase cinco anos para começar a operar, por isso, afirmo que não pode faltar persistência. Brinco sempre que empresário bem-sucedido no Brasil pode ser deixado no deserto do Saara que sobrevive. É de se tirar o chapéu para quem empreende nesse país, onde prevalecem a insegurança jurídica, a burocracia, uma alta e complexa carga tributária, que inclusive muda de um Estado para outro, e a falta de mão de obra capacitada. São muitos obstáculos e quem ‘paga a conta’, afinal, são os empresários, que têm a maior carga tributária e ainda geram empregos”, enfatiza Júnior.
Para o empresário, o empreendedorismo é uma batalha diária em que não dá para deixar o medo dominar e sua liderança se apoia nisso. “O que se espera de um líder é que seja agregador, que tenha uma inteligência interpessoal muito forte, para lidar com todas as pessoas e situações com equilíbrio, sem impor nada pela força, e que conquiste o respeito e a admiração das pessoas pelo conhecimento que detém na sua área. Esse é o perfil de liderança em que acredito e que busco ter na minha empresa, criando um ambiente de trabalho harmonioso, onde o diálogo seja o forte”, conclui.
Foto: Lidia Muradás
