Novos formatos
Construtoras de Ribeirão Preto investem em inovações de plantas e serviços para se adequar ao estilo de vida da família moderna
A mudança de hábitos e costumes da sociedade moderna, principalmente nos grandes centros urbanos, teve reflexos em diversas áreas como, por exemplo, no setor habitacional. Os gostos e as necessidades do público quando o assunto é viver bem são modificados de tempos em tempos e, para acompanhar essa evolução e satisfazer os consumidores, as construtoras de Ribeirão Preto investem em propostas inovadoras, desenvolvendo plantas diferenciadas para os seus residenciais. “O objetivo é pesquisar e planejar bem para criar um produto mais adequado ao estilo e ao ritmo de vida das famílias contemporâneas”, explica o arquiteto Fernando Rivaben.
O profissional afirma que, atualmente, entre os muitos modelos possíveis, os edifícios com serviços, chamados flats, e os apartamentos com espaços abertos e integrados, denominados lofts, ocupam uma boa fatia do mercado de novos lançamentos. Os flats são como uma mistura de residência e hotel, onde os clientes passam longos períodos ou efetivamente moram no local. O sistema de funcionamento atrai, além do usuário final, muitos investidores. As plantas desse tipo de imóvel são bem próximas aos apartamentos de um e dois dormitórios convencionais. Entretanto, nas áreas comuns se encontram as maiores diferenças, como a existência de restaurantes, lavanderia coletiva, salas de reuniões e, para atendimento de clientes, recepção, sala com internet, espaço fitness, entre outros serviços.
O loft, segundo Rivaben, é uma opção moderna de planta e um verdadeiro estilo de vida. O conceito surgiu em Nova Iorque, nos anos 80, com a ocupação de antigos armazéns e galpões no Soho por artistas e profissionais liberais que restauravam esses edifícios para morar e trabalhar neles. A versão brasileira é bem diferente, mas mantém as características básicas dos cômodos abertos e integrados. O público-alvo desses formatos é formado por solteiros, recém-casados, profissionais que estão temporariamente na cidade ou em uma fase de mudança. “É um público relativamente heterogêneo, mas que tem em comum a expectativa de espaços confortáveis, contemporâneos e sofisticados. Esse tipo de moradia, em uma cidade como Ribeirão Preto, é uma forte tendência”, opina o arquiteto, que é responsável por um empreendimento nesses moldes, o Mediterrâneo Residencial Flat, da Stéfani Nogueira.
O residencial, localizado no Jardim Botânico, foi elaborado para atrair, principalmente, os executivos que vêm a Ribeirão Preto a trabalho. Por isso, o empreendimento foi formulado como um flat e conta com uma ampla infraestrutura à disposição dos moradores. “No Mediterrâneo, cuidamos para oferecer soluções que favoreçam o bem-estar do morador, mesmo que ele esteja sozinho. Temos fitness equipado, lavanderia coletiva, quadra de tênis de saibro e piscina com raia de 25 m, entre outros”, lista Fernanda Defendi, gerente comercial e de marketing da Stéfani Nogueira. Os apartamentos são de apenas um dormitório e, entre as opções de planta, está o loft. “Estamos sempre antecipando tendências e inovando para atender ao público da cidade que, a cada dia, torna-se mais informado e exigente”, ressalta Fernanda. A novidade teve uma boa aceitação por parte do público. Em poucos dias de comercialização, o Mediterrâneo teve 90% de suas unidades vendidas.
Carlos André Zara adquiriu algumas unidades do empreendimento como investimento. Segundo ele, a proposta do Mediterrâneo é realmente diferenciada e, por isso, o residencial tem tudo para ser um sucesso quando estiver em funcionamento. “Muitos atrativos foram decisivos para que eu efetuasse a compra, como a localização, a flexibilidade na negociação, o nome consolidado da construtora e a qualidade do projeto. Outro item que merece destaque é o conceito de flat e a planta de loft, combinação que atende às necessidades de um público crescente na cidade”, finaliza Carlos.
Texto: Paula Zuliani | Fotos: Carolina Alves
