
Prefeitura limpa residências de acumuladores
Foram 23 caminhões de lixo em uma casa do bairro Iguatemi
A Vigilância Sanitária de Ribeirão Preto lotou nesta quinta-feira, dia 23, três caminhões de lixo e material acumulado na casa do ex-bancário Paulo Roberto Lucas Parreira, 47 anos, no bairro Iguatemi.
Na casa moram quatro pessoas, mas o responsável por acumular o lixo é o dono do imóvel, que há mais de um ano recolhia os materiais nas ruas. O chefe da Fiscalização Geral, Osvaldo Braga, informou que para realizar o trabalho de limpeza, uma grande equipe foi deslocada.
"No total, 10 funcionários trabalharam e programamos para que todo o serviço terminasse ainda na quinta-feira. No total, cerca de 30 toneladas de lixo foram retiradas e encaminhadas para o aterro sanitário de Guatapará”.
Outro caso
Este foi o segundo caso. No mês passado houve a desinfecção em duas residências de acumuladoras da Vila Tibério. Caso que precisou ser feito um levantamento do total de 35 caminhões de lixo da casa de duas irmãs.
Por meio de denuncia da população, as irmãs que tinham o hábito de acumular lixo em casa foram internadas em instituições psiquiátricas. Além da equipe da Secretaria da Saúde, também participaram da ação, a Secretaria da Infraestrutura e Transerp.
Durante a ação foram encontrados vários objetos novos, como eletrodomésticos e dinheiro
Acumuladores Compulsivos
Conhecida como Síndrome de Miséria Senil ou Síndrome de Diógenes, consiste na aquisição ou recolha ilimitada de objetos de pouca ou nenhuma utilidade, muitas vezes já deixados no lixo.
Acumulação compulsiva é um transtorno emocional com forte repercussão comportamental e cognitiva, caracterizado por recolhimento excessivo e incapacidade para descartar coisas, geralmente sem utilidade.
O comportamento de acumulação compulsiva geralmente causa, para a pessoa que sofre da doença e para membros da família, prejuízo emocional, social, financeiro, físico e até mesmo legal.
Os acumuladores compulsivos juntam grande quantidade de coisas, geralmente em completa desordem, ocupando áreas excessivas da casa ou do local de trabalho. Nos casos graves, o paciente começa enchendo um quarto de quinquilharias, depois outro, a sala, cozinha e logo não sobra espaço para mais nada na casa.
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Fotos: Divulgação