Representando significativa parcela do PIB brasileiro em 2012 — 58,13% —, o setor de serviços, composto por atividades como advocacia, medicina e educação, totalizou uma movimentação financeira de R$ 2,56 trilhões, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo responsável pelo maior índice de crescimento em relação ao ano de 2011.
Para se ter ideia, em Ribeirão Preto, as atividades de suporte empresarial, que formam um ramo específico do setor, como a consultoria em informática e o aluguel de aeronaves, empregam 14.210 funcionários em 3.755 empresas, segundo dados oficiais disponibilizados no site da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto.
Organização e Crescimento
Prevendo o crescimento e a consequente necessidade de comunicação eficaz dos atores no setor, um grupo de empresários decidiu se unir, criando o Grupo de Prestadores de Serviços (GPS), em Ribeirão Preto.
Com início das atividades em 2012 e reuniões mensais, desde então, o grupo trabalha para firmar uma imagem com credibilidade, ao mesmo tempo em que treina novos profissionais da área. Estes, segundo Roberto Balbino, coordenador do GPS, enfrentam muita instabilidade no começo das atividades e grande dificuldade para formar uma clientela fiel.
Com pouca experiência e um número insuficiente de contatos, algumas destas empresas acabam fracassando logo de início, fechando suas portas antes de arrecadarem o capital mínimo para sua própria manutenção.
O fortalecimento, tanto de empresas que já contam com alguma estabilidade, quanto dos novos atores, se daria, segundo Balbino, através de um estreitamento na comunicação entre as diversas empresas do setor. “Buscamos fortalecer o networking (rede de contato) com palestras e troca de cartões”, conta o coordenador, explicando uma das estratégias empregadas pelo grupo.
Outra prática, é a reunião em ambiente virtual. Com um endereço de portal próprio, os membros do GPS podem trocar experiências e informações detalhadas sobre os negócios de cada um, assim como aconselhar, tirar dúvidas e ajudar os mais novos.
Metas
Como metas principais, Balbino aponta a solução para as duas dificuldades básicas que o grupo e os seus membros, como empreendedores individuais, enfrentam. Em primeiro lugar, a já apontada falta de estabilidade, característica dos negócios que se iniciam. Em segunda instância, a construção de uma imagem do GPS junto aos seus membros e os clientes das empresas associadas. Neste espírito, a meta é reunir cinquenta novos membros até o final de 2013.
Parcerias
O GPS está realizando, em parceria com a Rede de Tecnologia Sucroenergética (RTSE), o primeiro curso presencial do mundo sobre etanol celulósico. A tecnologia, também chamada de Álcool de 2ª Geração permite um aumento de até 30% na produção e uma consequente redução de queimadas.