Aleitamento materno atinge índice histórico em Ribeirão Preto
A meta do Plano Municipal de Saúde é atingir 70% de bebês menores de 6 meses com aleitamento materno exclusivo até 2025

Aleitamento materno atinge índice histórico em Ribeirão Preto

Com a marca de 66,1%, a cidade atinge o maior índice em 22 anos

Um levantamento realizado pela Secretaria Municipal da Saúde mostra que Ribeirão Preto atingiu a marca de 66,1% das crianças menores de 6 meses, residentes na cidade, com acesso exclusivo ao aleitamento materno. De acordo com a pasta, é uma evolução histórica em 22 anos. A meta do Plano Municipal de Saúde é atingir 70% até 2025.

Os dados foram apresentados pela Coordenadoria de Aleitamento Materno da secretaria, que identificou que, em 1999, quando Ribeirão Preto esteve inserido no Projeto Amamentação e Municípios, apenas 12,7% dessa faixa etária eram amamentados de forma exclusiva.

De acordo com a coordenadoria, o investimento na capacitação dos profissionais da atenção primária com enfoque no incentivo à amamentação e alimentação complementar saudável em crianças menores de 2 anos de idade foram os motivos desse recorde.

A coordenadora do programa, Lilian Pimenta Nogueira, explica que o alto índice é resultado da consolidação de política pública pró-amamentação, adotada em Ribeirão Preto, que oferece atendimento de qualidade às mães nas unidades de saúde.

“Adotamos uma estratégia mais inteligente de formação de vínculo, nutrição padrão ouro, com potencial impacto na vida adulta de crianças amamentadas. Portanto, uma sociedade com altos índices de aleitamento torna-se mais saudável, e, de acordo com pesquisas recentes, possui acesso a maior tempo de estudos, com impacto no acesso ao mercado de trabalho e melhores rendimentos”, explica Lilian.

Segundo a coordenadoria, os benefícios do aleitamento materno são incontestáveis, com influência direta na saúde da criança, na saúde materna e impacto na família e sociedade de modo geral. Como a redução de doenças crônicas na vida adulta, como Diabetes tipo 2 e obesidade, além do meio ambiente que não precisa ser poluído com a dispensação do plástico de mamadeiras, bicos artificiais e das latas de fórmula infantil.

*Com informações da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto


Foto: Freepik

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