Anvisa aprova o uso de vacinas bivalentes contra a Covid-19
Imunizantes são eficientes contra subvarientes da Ômicron
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial de duas vacinas bivalentes contra a Covid-19, nesta terça-feira, 22. Os imunizantes, produzidos pela Pfizer, são eficientes contra as subvariantes da Ômicron e sua aplicação foi autorizada como doses de reforço em pessoas a partir de 12 anos, três meses após a última dose de reforço.
Consideradas de segunda geração, as vacinas bivalentes protegem contra a cepa original do novo coronavírus, descoberta na província de Wuhan (China), e contra as últimas subvariantes da Ômicron. Esta última é mais transmissível, porém mais branda, com o vírus se concentrando na garganta e não atingindo os pulmões. A variante original é menos contagiosa, porém mais perigosa e mais mortal.
Os imunizantes bivalentes terão frascos na cor cinza para facilitar a identificação. As vacinas da Pfizer usam a tecnologia do RNA mensageiro, em que uma parte da proteína spike, responsável pela fixação do vírus nas células, é injetada para estimular a produção de anticorpos.
Compra
A aquisição dessas novas doses fica a cargo do Ministério da Saúde. Atualmente, a pasta tem um contrato para a aquisição de 100 milhões de doses da Pfizer a serem entregues a partir deste ano. O acordo prevê o acréscimo de 50 milhões de doses, inclusive imunizantes atualizados ou pediátricos, caso o ministério peça.
Covid-19 no Brasil
A decisão da Anvisa de adotar os novos imunizantes ocorre durante um aumento de casos no país ligados a uma nova subvariante da Ômicron. Na última semana, o Ministério da Saúde emitiu alerta sobre a circulação de novas linhagens no país.
De acordo com a pasta, a móvel de casos subiu 120% na semana de 6 a 11 de novembro em relação à semana anterior. Os óbitos aumentaram 28% na mesma comparação.
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